Paula defende CPI na Câmara: “Empresa arrecada e não faz nada”

A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), defendeu a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o contrato entre a Prefeitura e a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo no Centro.

 

É uma exploração por 30 anos, porque a concessão é por 30 anos. Realmente tem que ser feito uma CPI

O prefeito Abilio Brunini (PL) foi quem sugeriu a abertura da CPI na semana passada, após relatar que a empresa havia contraído um empréstimo no final de 2024, utilizando a Prefeitura como fiadora, sem que o acordo passasse pelo Legislativo Municipal.

 

“Nós não temos um cronograma. Isso não ficou claro para a população. Então, é importante que venha para a Câmara, que a gente abre uma CPI para poder trazer essa discussão. É uma das coisas que eu até falei durante a minha campanha, porque a empresa está arrecadando e não está fazendo nada”, disse.

 

Paula afirmou ainda que a CS Mobi não tem sido transparente na sua prestação de trabalho tanto na administração do estacionamento rotativo quanto na construção do novo Mercado Municipal de Cuiabá.

 

A obra foi anunciada como PPP (Parceria Público Privada), que deveria investir R$ 125 milhões por meio do Consórcio CS Mobi, do Grupo Simpar. O prazo para a conclusão do novo mercado era dezembro de 2024, o que não foi cumprido.

 

“A empresa CS Mobi está recebendo e não tem a contrapartida dela, que é justamente a construção do Mercado Municipal, a questão da restauração do Centro Histórico de Cuiabá”, completou.

 

A menos de um mês a frente da presidência da Câmara, Paula afirmou que já está recebendo diversas reclamações dos cuiabanos sobre o funcionamento do estacionamento.

 

Atualmente o sistema cobra para os carros o preço de R$ 3,40 por hora, e para as motos, R$ 2 por hora.

 

“As pessoas não estão satisfeitas na questão de que estão pagando, estacionando na rua e não tem segurança. E ainda por cima o que eles tinham que fazer, que são as obras, eles não estão fazendo. É uma exploração por 30 anos, porque a concessão é por 30 anos. Realmente tem que ser feita uma CPI”.

 

Veja o vídeo:

 



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