Prefeito suspende cobrança no Aquário após encontrar falhas

O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) ordenou a suspensão da cobrança de R$ 20 para visitação Aquário Municipal Justino Malheiros, após identificar irregularidades no recebimento do pagamento.

Era inadequada uma cobrança de R$ 20 em dinheiro sem uma gestão eficiente, sem transparência

 

Localizado no bairro do Porto, o Aquário Municipal foi inaugurado pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na terça-feira (31), último dia de mandato. Abilio e o secretário de Obras, Reginaldo Teixeira, fiscalizaram o local nesta quinta-feira (2).

 

“Era inadequada uma cobrança de R$ 20 em dinheiro sem uma gestão eficiente, sem transparência. Estavam cobrando de cada pessoa, estavam cobrando até no dinheiro, sem transparência, sem gestão, sem nada. Isso foi suspenso, está liberada a visita”, afirmou à imprensa.

 

Abilio disse que a empresa contratada por Emanuel para cuidar do Aquário Municipal não tinha uma gestão organizada.

 

O prefeito mostrou aos jornalistas que a cobrança da entrada era registrada em um caderno pelos funcionários, deixando a Prefeitura sem controle do que estava sendo cobrado.

 

“Nós vamos agora buscar a Procuradoria, todos os meios legais para tomar uma nova decisão sobre a gestão do Aquário. Por enquanto, enquanto ele não tem uma gestão legalizada e definida pelo poder público, [a entrada] está gratuita para a população usufruir”, disse.

 

Durante a inauguração, Emanuel anunciou que a gestão técnica e o cuidado com os animais são feitos por uma empresa especializada de Santa Catarina. Segundo Abilio, caso a empresa abandone o serviço, outra será contratada no lugar.

 

“Nós vamos contratar outra na mesma hora. Aqui tem profissionais que cuidam de aquário, tem profissionais capacitados. A gente pode buscar apoio, inclusive, na Universidade Federal, não tem problema”, disse.

 

“Eles montaram de urgência para agradar o prefeito e nem organizaram a gestão. Eles têm um contrato de 30 dias com R$ 250 mil para cuidar do Aquário e estão gerenciando a cobrança de uma forma completamente inadequada”, completou.

 

“O ex-secretário de Turismo [Lincoln Sardinha] tomou uma decisão autorizando uma cobrança em dinheiro controlado na cadernetinha. Isso também não pode”.

 

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