Vereador de Cuiabá critica “rodízio de padrastos” e feminismo
O vereador de Cuiabá Rafael Ranalli (PL) afirmou nesta segunda-feira (13) que o “rodízio de padrastos” e o feminismo contribuem para casos de estupros de crianças.
É uma discussão ampla, que não tem fim, que é a questão da destruição da família, rodizio de padrasto, feminismo, que ai a mulher começa a ter mais parceiros e o cara se acha no direito de ser pai da criança
A declaração foi dada nesta segunda-feira (13) durante entrevista à Rádio Cultura. Na ocasião Ranalli comentava sobre casos de abusos que ocorriam nas famílias, em que padrastos estupravam enteados ou enteadas.
“É uma discussão ampla, que não tem fim, que é a questão da destruição da família, rodizio de padrasto, feminismo… Que aí a mulher começa a ter mais parceiros e o cara se acha no direito de ser pai da criança… Ai é outra discussão”, afirmou.
Além dos casos de padrastos que abusam do enteados, o vereador também citou ocorrências em que a mãe é conivente com os estupros contra os filhos.
“Isso é o mais vagabundo da classe dos bandidos. Você vê caso aí de mãe que permite que o padrasto abuse da filha, é um absurdo. Tem que ser tomado de pronto do poder da mãe. Ela não pode determinar a vida da filha dali para frente. Imagina o impacto psicológico nessa menina ou nessa criança”, disse.
Novo presidente da Comissão da Criança e Adolescente na Câmara Municipal, Ranalli afirmou que o combate à violência sexual contra menores será uma de suas bandeiras.
O vereador, inclusive, defendeu o projeto que prevê castração química para pedófilos no Brasil.
Em dezembro a Câmara dos Deputados aprovou a proposta, que foi inserida durante a votação de um que projeto que altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer o cadastro nacional de pedófilos. O texto agora aguarda análise do Senado.
Segundo o destaque aprovado, a medida seria realizada mediante o uso de medicamentos inibidores da libido, nos termos regulamentados pelo Ministério da Saúde, observando-se as contraindicações médicas.
“Tem o projeto da castração química, a gente espera que vá para frente. Não depende [de Cuiabá], mas influi depois. É uma coisa que a gente espera que passe. Se você pegar a maioria dos problemas que a gente tem em Cuiabá são frutos de políticas nacionais, infelizmente influi na nossa vida”, disse.
“Quanto mais punição você tiver ao estuprador, ao agressor, ao meliante, você vai ter uma diminuição no número de casos.”
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