Governador diz que não possui “gerência ou hierarquia” sobre trabalho da PF
O governador Mauro Mendes (União) alegou que não possui “qualquer tipo de gerência ou hierarquia” sobre os trabalhos da Polícia Federal, que deflagrou a operação Fake News nesta sexta-feira (14), com o objetivo de combater crimes eleitorais e contra sua honra, praticados nas eleições de 2022.
Conforme a PF, os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.
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Um dos alvos, o ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Henrique Duarte, disse na manhã desta sexta que sofre perseguição por parte do governador, que estaria usando o aparato do estado contra ele.
Por meio de nota, o governador diz: “Como é de conhecimento público, a operação foi realizada pela Polícia Federal, por determinação da Justiça Federal, órgãos aos quais o governador não possui qualquer tipo de gerência ou hierarquia”, ao contrário do que foi publicado pela PF, que disse que os “mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do TRE-MT”.
Conforme a PF, a operação visa desarticular um grupo de pessoas que atuava divulgando e disseminando informações falsas com o intuito de interferir no pleito eleitoral. Conforme apurado pela investigação, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.
A PF apreendeu celulares e outros elementos de interesse para a investigação.