Homem que matou o amigo com golpes de foice vai permanecer preso

Flávio Andrade Ferreira, conhecido como “Tavinho”, de 27 anos, teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva pelo assassinato de Leonardo Costa da Silva, conhecido como “Pará”, de 39 anos, morto com golpes de foice na cabeça no garimpo Coopemiga, na zona rural de Aripuanã na madrugada desta segunda-feira (03). A decisão é da juíza Rafaella Karla de Oliveira Barbosa, nesta terça-feira (04), após audiência de custódia.

Flávio, que teria agredido Leonardo em situações anteriores ao crime, segundo uma testemunha, foi preso em flagrante em sua residência. Em um barraco abandonado do garimpo, os policiais encontraram a foice usada no crime, entregue pelo próprio Flávio. A arma estava manchada de sangue e ainda havia tufos de cabelo presos na lâmina.

– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Flávio, que já era conhecido da Polícia, viu a vítima em um bar e buscou uma foice que estaria escondida próxima a um ponto de ônibus. Armado, ele foi na direção de Leonardo. Um amigo da vítima tentou evitar o crime, mas não conseguiu.

É descrito no documento que Leonardo observou Flávio se aproximar e, sem reagir, foi golpeado na cabeça. Leonardo caiu no chão e recebeu mais dois golpes na cabeça.

O amigo da vítima fugiu com medo de também ser alvo do assassino, mas conseguiu escapar ileso.

“Além disso, embora o custodiado não tenha confessado espontaneamente o delito em sede policial, os investigadores relataram em seus depoimentos que, momento antes da abordagem, Flávio Andrade Ferreira, livre de qualquer coação, confessou o crime. O caso em questão é revestido de extrema gravidade, tratando-se de homicídio qualificado, praticado por meio cruel, o que claramente justifica a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva do custodiado”, diz trecho da decisão.

Flávio permanecerá preso enquanto aguarda a conclusão do inquérito policial e os outros passos da Justiça.



Estadão MT