Proprietária de boate acusa PMs de destruir provas de agressões

Uma das mulheres agredidas com spray de pimenta por policiais militares na noite de terçafeira (18), em uma casa noturna de Pontes e Lacerda (445 km de Cuiabá), denunciou em um vídeo publicado nas redes sociais que, após as agressões, os agentes destruíram as câmeras de segurança de seu estabelecimento em uma tentativa de eliminar provas.

 

No entanto, os arquivos com as imagens das agressões já haviam sido salvos e divulgados amplamente, disse a proprietária.

 

De acordo com ela, os PMs danicaram e quebraram uma das câmeras com tijolos. Em um vídeo divulgado pela vítima, é possível ver os pedaços da câmera destruídos, no chão, e vários tijolos espalhados.

 

“Se liga! Olha o que eles zeram com as minhas câmeras. Quebrou tudo na tigela. Arrancou tudo! Se liga! Quebrou e arrancou todas as minhas câmeras. Eles tiraram o HD achando que eu não tinha gravado. Mas eu fui mais ligeira que eles. Já tinha mandado o vídeo para minha família, para todo mundo”, relatou a proprietária.

 

Conforme divulgou o Olhar Direto, um dos agentes agrados na ação é o tenente-coronel Sandro Barbosa da Silva. Ele foi exonerado do cargo de comandante do 12º Comando Regional da Polícia Militar de Mato Grosso após ser agrado utilizando spray de pimenta contra duas mulheres dentro de uma boate em Pontes e Lacerda.

 

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