Sindicato da PF vai acionar ex-secretário por ofensas a agentes

O Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso (Sindpef-MT) anunciou, na manhã desta segunda-feira (17), que vai acionar judicialmente o bispo Gustavo Henrique Duarte, ex-secretário de Assistência Social de Várzea Grande.

 

Serão analisadas todas as medidas judiciais cabíveis para que se promova a reparação da imagem

O ex-secretário poderá responder por desacato, exposição indevida dos agentes e outras infrações que ainda estão sendo apuradas.

 

Duarte desacatou policiais durante mandado de busca e apreensão na última sexta-feira (14), no Âmbito da Operação Fake News, deflagrada pela PF. 

 

Um vídeo com o momento do desacato foi gravado e mostra ele visivelmente exaltado, gritando e desafiando os agentes federais. 

 

Por meio de nota, o sindicato repudiou a atitude do ex-secretário e afirmou que não aceitará ataques à integridade da Polícia Federal (veja nota na íntegra AQUI)

 

Segundo o Sindpef, os policiais federais “atuam sempre com honra e observando as leis vigentes, objetivando elucidar os fatos e apurar condutas criminosas”. 

 

E que as ações da PF não são motivadas por “raça, etnia, ideologia política ou convicção religiosa do investigado”. Ainda que os agentes cumprem ordens judiciais e não escolhem alvos de forma arbitrária.

 

A entidade sindical também manifestou solidariedade aos policiais envolvidos na operação, comandada pela delegada Marianne Rodrigues Elias, e anunciou que já acionou a assessoria jurídica para tomar as providências contra Duarte. 

 

“Serão analisadas todas as medidas judiciais cabíveis para que se promova a reparação da imagem daqueles que agiram estritamente no cumprimento do seu dever legal”. 

  

A operação

 

Os policiais cumpriram três mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso. 

 

Além do bispo, foram alvos de busca e apreensão o ex-servidor da Prefeitura de Cuiabá Luiz Augusto Vieira Silva, o “Guto”, e o militar reformado e caminhoneiro Adavilso Azevedo da Costa.

 

Todos tiveram os celulares apreendidos por supostos crimes eleitorais e contra a honra do governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2022. 

 

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