VÍDEO: “Se continuar nesse ritmo, vai mais seis anos para terminar a obra”, diz conselheiro

O presidente do Tribunal de Consta do Estado (TCE), Sergio Ricardo, afirmou que a “história” com o Consócio BRT já acabou. Em sua avaliação, a permanência da empresa vai travar o modal por mais seis anos. Na última quinta-feira, 30, ele e o conselheiro Guilherme Maluf fizeram uma vistoria nas obras do BRT na Avenida Rubens de Mendonça (Avenida do CPA).

“E eu entendo assim ‘essa história acabou’, na nossa opinião eu e Guilherme estamos aqui para dizer o seguinte: governador Mauro Mendes, essa história aqui acabou, pode parar. Se quiser continuar, que continue, mas com essas empresas não há mais condição’. Se continuar nesse ritmo vai aí mais seis anos para completar a obra”, disse.

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Na manhã do último dia 13 de janeiro, Mauro disse que o “bicho vai pegar” para as empresas do BRT por atrasarem as obras. Ele ainda cita que vai notificá-las pelo atraso. Ele criticou o cronograma das obras do novo modal.

O Consórcio BRT rebateu as acusações e atribuiu ao próprio Governo do Estado a culpa pelos atrasos. O conglomerado, composto pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A. e Heleno & Fonseca Construtécnica S.A., apontou como causa as brigas entre Mauro e o ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), constantes mudanças no traçado e irregularidades no projeto do Estado. Os responsáveis pelas obras ainda disseram que o Estado não contratou serviços de drenagem na Avenida da Prainha, o que impossibilitaria a utilização do BRT.

Depois disso, os trabalhadores da obra reclamaram que estava faltando matérias para trabalhar e continuar a construção. Os moradores de Cuiabá também não avistaram nenhum peão no campo de obras do BRT na Avenida do CPA. Isso levantou as dúvidas sobre a paralisação das obras.

Apesar disso, o Consórcio garantiu que entrega a obra a até 9 de novembro de 2025.



Estadão MT