Criminosa é condenada e pena total chega a 260 anos de prisão

A criminosa Angélica Saraiva de Sá, a “Angeliquinha”, foi condenada na quinta-feira (27) a 99 anos e 11 meses de reclusão, pelo tribunal do Júri de Nova Monte Verde (a 952 km de Cuiabá), por mandar matar quatro pessoas em 2022.

 

A ré está detida na penitenciária Ana Maria do Couto May e já acumulava 161 anos, por outras nove condenações por tráfico de drogas, homicídios qualificados e organização criminosa.

 

Angélica exerce papel de destaque na [facção criminosa] com autonomia para cobrar ‘irmãos’ o estrito cumprimento das regras contidas no estatuto

Se somada as penas, Angeliquinha já acumula 260 anos de prisão. Ela é integrante da maior facção criminosa do Estado. 

 

A nova condenação se refere ao assassinato de Alan Rodrigues Pereira, 36 anos, Caio Paulo da Silva, 31 anos, Jefferson Vale Paulino, 27 anos, e João Vitor da Silva, 19 anos.

 

As vítimas foram torturadas e executadas em agosto de 2022, em Nova Monte Verde, após serem confundidas com integrantes de uma facção criminosa rival. 

 

As investigações da Polícia Civil apontam que os trabalhadores, vindos do Paraná, foram mortos após um deles ter feito, supostamente, um símbolo com as mãos associado ao grupo inimigo. 

 

Angélica, mesmo já estando presa na época, ordenou a morte das quatro vítimas. Segundo a denúncia, ela exercia um papel de destaque na facção, fiscalizando os demais membros e aplicando sanções.

 

“Consta que todos os denunciados integravam Organização Criminosa e que a denunciada Angélica exerce papel de destaque na [facção criminosa] com autonomia para cobrar ‘irmãos’ o estrito cumprimento das regras contidas no estatuto”, consta em trecho da denúncia.

 

Conforme às investigações à época, o crime teve desdobramentos cruéis. Três dias antes da localização dos corpos, em 8 de agosto de 2022, o veículo das vítimas foi encontrado incendiado em uma estrada na zona rural do município.

 



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