Delegado não descarta que zona de mata em Várzea Grande oculte cemitério clandestino

Duas ossadas humanas foram encontradas pela Guarda Municipal de Várzea Grande durante a manhã desta quarta-feira, 12 de março. As ossadas estavam separadas das cabeças, encontradas em uma cova rasa. O local do crime, uma região de mata no bairro Pirineu, pode ser o palco de outras execuções e ser usado pelo crime organizado como um cemitério clandestino. A declaração foi dada pelo delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Caio Albuquerque, em entrevista à imprensa no local onde os corpos foram encontrados.

Para Caio, tudo indica que as duas vítimas foram executadas pela mesmo pessoa, uma vez que os corpos foram encontrados do mesmo jeito, com as cabeças enterradas longe dos corpos.

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“Temos informações que tanto aqui podem ter mais corpos como também em outras imediações. Aí a gente pede que as pessoas denunciem”, afirmou o delegado.

ABATEDOURO HUMANO

Ainda em fevereiro, a reportagem do Estadão Mato Grosso entrevistou o delegado Caio Albuquerque sobre a possibilidade da existência de um cemitério clandestino na região metropolitana de Cuiabá, nos moldes do cemitério localizado em Lucas do Rio Verde.

À época, Caio afirmou que se existisse um cemitério, uma hora ou outra, seria encontrado.

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