Justiça mantém prisões de PMs e caseiro suspeitos pelo crime

A Justiça decidiu manter as prisões temporárias de quatro policiais militares e de um caseiro envolvidos no assassinato do advogado Renato Gomes Nery, ocorrido em julho de 2024, em Cuiabá. A decisão foi tomada após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (6), no âmbito da Operação Office Crimes – A Outra Face, que investiga o crime.  

 

Os policiais militares Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Leandro Cardoso tiveram a prisão preventiva decretada por 30 dias. Um quarto policial mantido preso não teve o nome confirmado. 

 

O caseiro, apontado como o executor do crime, também permanecerá detido.  

 

Já o sargento Heron Teixeira Pena Vieira, integrante da Força Tática, está foragido. As investigações buscam esclarecer qual foi o papel de Heron na dinâmica do crime.  

 

Durante a operação, mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Batalhão de Ronda Ostensiva Tático Metropolitana (Rotam), no bairro Dom Aquino, em Cuiabá. A ação revelou indícios que ligam os policiais militares ao homicídio.  

 

Os policiais presos estão sendo representados pela Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, que afirmou estar prestando apoio jurídico aos acusados.

 

A entidade também colocou um perito criminal à disposição para analisar a perícia realizada na arma encontrada, sugerindo possíveis questionamentos sobre as evidências coletadas.  

 

O crime  

 

Renato Gomes Nery foi executado com sete tiros na manhã de 5 de julho de 2024, quando chegava ao seu escritório, localizado na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá.

 

O caso gerou comoção na cidade e levantou suspeitas sobre a participação de agentes públicos no crime.  

 

 

 

 

 



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