Procuradoria e Controladoria fazem “pente-fino” em contratos

A Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos está enviando os contratos da Prefeitura de Cuiabá que apresentam termos considerados suspeitos para serem analisados pela Procuradoria Geral do Município (PGM) e pela Controladoria Geral do Município (CGM).

 

“As inconsistências que nós temos encontrado nos contratos ou apontamentos estamos encaminhando para a PGM, para a CGM, para que sejam analisadas de forma séria e a partir daí sejam tomadas as medidas necessárias com os órgãos de controle do Estado”, afirmou Murilo Bianchini, que preside a comissão.

 

Segundo ele, todas as secretarias possuem contratos da gestão passada que estão sendo revisados pela equipe. Entretanto, a área de T.I. (Tecnologia de Informação) é uma das mais evidentes.

 

“Todas as secretarias possuem contratos que podem ser suprimidos ou cancelados, mas a área de T.I. é uma área muito sensível. O secretário Elson fez uma uniformização dos contratos, que estavam em diversas secretarias, unificou e isso gerou uma economia de R$ 13 milhões”, disse, referindo-se a Elson Ferreira, secretário adjunto especial de Assuntos Estratégicos.

 

Ainda durante a transição, Abilio Brunini (PL) alertava que existiam mais de R$ 40 milhões em contratos redundantes, ou seja, prevendo o mesmo serviço somente na área de tecnologia da informação, firmados na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

 

De acordo com Murilo, as pastas prioritárias pelo prefeito Abilio são as secretarias de Saúde, Educação e Obras Públicas, além da Limpurb. “São secretarias que são importantes, possuem muitos serviços essenciais, então a gente está analisando com prioridade”.

 

80 cancelados

 

Recentemente Bianchini apontou que em um primeiro momento foram encontrados 700 contratos nas secretarias, porém esse número saltou para mil após o primeiro mês de gestão.

 

De acordo com ele, cerca de 80 contratos podem ser cancelados ou não demandados e outros 280 que já podem ser suprimidos nesse primeiro momento. Segundo Murilo, a dívida herdada pelo prefeito Abilio da gestão de Emanuel já superou os R$ 2 bilhões.

 

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