Max Russi quer apuração sobre uso por politicos de dinheiro público para ato de Bolsonaro no fim de semana
O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), defendeu a apuração sobre a suspeita de uso de recursos públicos para custear as viagens de políticos mato-grossenses que participaram do ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro durante o último final de semana. Max deixou claro que o uso de recurso público nesse caso é crime e disse esperar que nenhum político tenha feito isso. Ele falou com a imprensa nesta quarta-feira, 19 de março.
Após o ato de domingo (16), onde políticos participaram da manifestação que pediu anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) anunciou que irá protocolar nesta quarta-feira (19) um requerimento pedindo informações ao governador Mauro Mendes (UB) sobre o custeio de sua viagem ao Rio de Janeiro.
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“A avaliação é simples: não pode! Se tiver isso cometeram um crime. Uma improbidade administrativa, no mínimo. Então o Lúdio já vai fazer esse trabalho. Não tinha conhecimento disso, é a primeira vez que escuto isso. Quero acreditar que não teve recursos públicos envolvidos nessa viajem. Isso não é permitido, não pode! É um evento político, com conotação política que não pode ser usado de forma nenhum recurso púbico para participação. Os agentes políticos que porventura, não estou dizendo que fizeram, mas se fizeram, fizeram algo errado”, falou o presidente.
O governador rebateu a acusação do petista e disse que ele e a primeira-dama, Virginia Mendes, pegaram carona no avião do vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), e que “nenhum recurso público ou avião público foi utilizado”.