Projeto ajuda na sobrevivência de tartarugas no Rio Araguaia, em Goiás
Do G1 GO
Biólogos do Instituto Chico Mendes e voluntários desenvolvem um projeto para ajudar na sobrevivência das tartarugas no Rio Araguaia. Eles monitoram os ninhos e tentam evitar que predadores naturais ataquem os filhotes que tentam chegar até a água. A meta é resgatar cerca de 30 mil animais.
Os biólogos fazem a marcação de onde estão os ninhos e também monitoram os locais durante os meses de encubação. Em cada buraco feito na areia pelas tartarugas são depositados cerca de 100 ovos. Cerca de 90% deles consegue se desenvolver. Em uma única praia foram encontrados mais de 400 ninhos.
“Marcamos individualmente todos esses ninhos. Depois, no período de incubação, nós voltamos a campo para retirar esses filhotes. Todos os dados são anotados para que a gente possa acompanhar essa flutuação da população ao longo dos anos”, disse a técnica ambiental Ana Paula Lustosa.
Assim que nascem, as tartarugas são colocas em baldes para serem levadas próximo ao rio. O objetivo é evitar que elas sejam atacadas por predadores naturais, errem o caminho ou sejam capturadas pelo homem para serem vendidas.
“Eles [filhotes] estão ficando extremamente vulneráveis ao alagamento e esse é o principal fator de risco natural. E também em razão do abastecimento do comércio ilegal”, disse o analista ambiental Rafael Balestra.