Pedreiro é preso suspeito de agredir esposa com 26 facadas

A Polícia Civil prendeu, nesta quarta-feira (21), um pedreiro suspeito de agredir a esposa com 26 facadas, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Segundo a investigação, Manoel Francisco da Cruz, de 38 anos, agrediu a mulher, uma babá de 21 anos, depois de uma discussão. Depois do atentado, a jovem ficou duas semanas no hospital em estado grave, mas sobreviveu.

Conforme a delegada responsável pelo caso, Bruna Damasceno, o pedreiro foi preso na manhã desta quarta-feira enquanto trabalhava em uma obra no Jardim Tiradentes, em Aparecida. “Ele alega que o crime foi em legítima defesa e que se lembra de ter dado três facadas na mulher, que, segundo ele, teria partido para cima dele com a faca”, afirma a delegada.

O crime aconteceu no dia 1º de setembro deste ano. De acordo com a polícia, a vítima alegou que perguntou ao marido o motivo de não ter dormido na casa deles.

Depois de ser questionado, segundo a polícia, Manoel pegou uma faca de cozinha e atingiu a mulher com 26 golpes.
Segundo a delegada, a mulher foi internada no Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia em estado grave e teve que passar por várias cirurgias até que se recuperasse.

A delegada diz que a polícia tem elementos para não acreditar nessa versão, já que laudo médico confirmou a quantidade de golpes que atingiram a esposa. De acordo com Damasceno, parentes da vítima contaram à polícia que o relacionamento do casal era conturbado e que ele já teria agredido ela outras vezes, mas que nunca houve denúncia.

“A mulher contou que o suspeito chegou embriagado e que estava fora de si no momento em que a atacou”, contou delegada. De acordo com ela, Manoel confessou a polícia que bebeu, mas alegou que, quando chegou em casa, estava sóbrio e que a esposa estava alterada.

O pedreiro deve ser indiciado pelo crime de tentativa de feminicídio qualificado, quando o suspeito tenta assassinar uma mulher por violência doméstica ou discriminação de gênero. A pena para este crime pode ser de 12 a 30 anos de cadeia, segundo a delegada.

A Polícia Civil informou ainda o suspeito já tinha sido preso há dois anos por não ter pago uma pensão alimentícia. (Do G1 MT)