Homem estupra sobrinho de 6 anos e acaba condenado a 20 anos de prisão
g1 Goiás
Um homem, morador de Pires do Rio, foi condenado a 20 anos de prisão por estuprar um sobrinho de 6 anos e outra criança, de 5 anos, segundo o Ministério Público de Goiás (MP-GO), que fez a denúncia à Justiça.
Como o processo está em segredo de Justiça, o nome do homem não foi divulgado pelo MP para não expor as crianças. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar até a última atualização desta reportagem. De acordo com o MP, o homem está preso e não poderá recorrer em liberdade.
– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
A apuração se iniciou a partir de um material encaminhado à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal pela National Center for Missing and Exploited Children (NCMEC), uma agência americana de denúncia, apuração e compartilhamento de informações relacionadas à exploração infantil.
De acordo com o promotor de Justiça Marcelo Borges Amaral, o homem morava com o sobrinho e convivia com o outro garoto, que é enteado de um irmão dele. O menino mais novo frequentava a casa para brincar com outras crianças.
Segundo a denúncia, o MP e a Polícia Civil descobriram que o tio levava os meninos para o seu quarto sob o pretexto de brincar com eles e aproveitava para fotografar os estupros.
A investigação mostrou que o homem tirou fotos com o sobrinho sentado em seu colo e tocando seu órgão sexual. Já o menino de 5 anos era forçado a praticar sexo oral nele. Após filmar e fotografar tudo, ele enviava as imagens a grupos de pedofilia em redes sociais.
De acordo com o MP, os abusos foram praticados várias vezes entre os anos de 2020 e 2022, sempre sob ameaça, já que os meninos eram proibidos de contar o que acontecia para outras pessoas.
Apesar de a defesa do homem ter tentado desqualificar a prática do estupro, alegando que ele não mantinha relação sexual com os meninos, o juiz José dos Reis Pinheiro Lemes acatou o argumento do MP e o condenou por esse crime.
O magistrado levou em conta os constrangimentos aos quais as vítimas eram expostas e a total incapacidade de defesa delas.