Deputados de MT minimizam presença de Bolsonaro na maçonaria
Felipe Leonel
Repórter | Estadão Mato Grosso
O deputado Gilberto Cattani (PL), reeleito para mais quatro anos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, saiu em defesa do presidente Bolsonaro após apoiadores do ex-presidente e candidato à Presidência, Lula da Silva (PT), viralizarem um vídeo em que Bolsonaro discursa em um templo da maçonaria. O vídeo teria desagradado a base eleitoral cristã de Bolsonaro.
Entretanto, Cattani avalia que não houve incômodo em ninguém. O deputado também afirmou que o presidente não faz parte da instituição, mas que o então vice-presidente, general Hamilton Mourão, eleito para o Senado pelo Rio Grande do Sul, é maçom.
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“Não vejo incômodo nenhum. O próprio presidente não é maçom, mas o general Mourão é da maçonaria. Eu acho que é uma organização da sociedade e não vejo problema nenhum, não vi aonde que alguém se irritou com isso”, disse Cattani, em entrevista na tarde da última terça-feira (4).
O ex-vereador e deputado federal eleito Abílio Brunini (PL) disse que a divulgação do vídeo tem o intuito de dividir o Brasil. Em sua avaliação, o presidente precisa conversar com todos.
“Ele tem que conversar com todos. Eu acho que não tem esse viés aí que vai desconstruir nada disso não, eu acho que dentro da igreja é uma coisa e fora da igreja é outra. O Estado é laico, ele é candidato a Presidente, ele tem que conversar com todo mundo”, disse.
O vídeo foi gravado antes de Bolsonaro se candidatar à presidência da República pela primeira vez. Nas imagens, ele fala que não tinha intenção de se candidatar e se refere a si mesmo como deputado.