Lagoa Trevisan: amigos não estavam autorizados a entrar no local

O homem identificado como Luiz Carlos Pereira da Silva, de 29 anos, que morreu na tarde de quarta-feira (5) após cair de uma moto aquática, em Cuiabá, não tinha autorização para estar no complexo da Lagoa Trevisan, onde aconteceu o acidente.

 

Quem afirma é a administração da empresa que administra o complexo aquático.

 

Luiz Carlos e um amigo, de 23 anos, andavam em uma moto aquática quando, em determinado momento, eles se desequilibraram e caíram na água. O rapaz de 23 anos sobreviveu.

 

Já Luiz Carlos desapareceu, mas foi encontrado na tarde de quinta-feira (7) submerso a aproximadamente seis metros de profundidade e a cerca de 20 metros do local onde se afundou.

 

Em nota nas redes sociais, a empresa explicou que, na verdade, o acidente aconteceu na “Lagoa Nova”, local a aproximadamente 800 metros da Lagoa Trevisan, e que é de uso restrito.

 

No dia da fatalidade, conforme a nota, o local estava trancado e apenas a empresa Lagoa Trevisan estava autorizada para o uso.

 

“A região possui controle administrativo, placas proibitivas e orientativas, precauções de segurança e vigilância e placas que proíbem o acesso de qualquer banhista sem uso de EPIs para salva vidas”, diz em trecho da publicação.

 

No dia do acidente, tanto Luiz Carlos quanto seu amigo estavam sem colete salva-vidas, apontou o Corpo de Bombeiros.

 

A administração esclareceu ainda que, após o acidente, uma funcionária realizou os primeiros socorros no jovem de 23 anos e teria ido até lá para determinar que os banhistas se retirassem da área não autorizada.

 

Por fim, o estabelecimento afirmou ainda que aguarda a conclusão do inquérito da Marinha, e que o irmão da vítima que estava com os banhistas, disse que a moto aquática estava sendo testada no dia para “possivelmente ser adquirida”.

 

Luiz foi encontrado por volta das 13h30 desta quinta-feira (7), submerso a uma profundidade de seis metros, distante cerca de 20 metros do local do afogamento.

  

O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

 

Não há informações sobre velório e sepultamento.

 

Veja publicação:

 

 

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