Apesar de surra, Emanuel diz não estar “morto” e já fala em 2024

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu as análises feitas após as eleições, de que ele e seu grupo estão “mortos politicamente”.

 

Apesar da “surra nas urnas” na disputa ao Governo de Mato Grosso, em que a sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV) perdeu por uma diferença de 847,3 mil votos para o governador Mauro Mendes (União), Emanuel acredita que poderá surpreender nas eleições municipais de 2024.

 

Para ele, o resultado negativo não deverá interferir na sua sucessão. “Cada eleição é diferente. Acho muito cedo dizer que Emanuel Pinheiro e seu grupo estão mortos. Disseram isso em 2020 e olha o resultado”, afirmou ao Jornal A Gazeta.

 

Nos bastidores, a especulação é que o candidato apoiado prlo prefeito deverá enfrentar pelo menos dois candidatos fortes: o deputado federal eleito Abílio Junior (PL) e o indicado do grupo do governador.

 

Esse mesmo cenário, foi enfrentado por Emanuel na disputa em 2020, quando o prefeito enfrentou o radialista e apresentador de TV Roberto França, candidato do governador, e Abílio – que chegou a ganhar no primeiro turno, mas saiu derrotado no segundo.

 

“Em 2020, o candidato do governador para disputa eleitoral [Roberto França] teve menos de 10% dos votos. Eu fui para o segundo turno com todos que se uniram contra a gente, incluindo gente do meu partido, e mesmo assim vencemos”, afirmou.

 

O detalhe é que França foi lançado na última hora, erro que o grupo de Mauro Mendes espera não repetir.

 

O ex-governador e deputado estadual eleito Júlio Campos (União) já se posicionou publicamente, e defendeu que o grupo defina no ano que vem os nomes a serem trabalhados para a disputa em 2024.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Eleição marcou o fim político da família Pinheiro, afirma Abílio

 

Em Cuiabá, Mendes impõe derrota expressiva a Márcia: 69% a 21%

 

“Emanuel criou um monstro político; Abílio será eleito prefeito”

 

 



Mídia News