Janaina diz que vai guardar energia para se candidatar em 2024

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que deixará sua candidatura à presidência da Assembleia para o segundo biênio (2025/2026) da próxima legislatura.

 

Recentemente, a parlamentar desistiu de disputar à presidência da Casa de Leis porque acredita que não haveria chance de vitória, já que a composição permanecerá a mesma, com o deputado Eduardo Botelho (União) como presidente e Max Russi (PSB) como primeiro-secretário. Desde 2019, Janaina ocupa o cargo de vice-presidente.

 

“Eu não era candidata a presidente. Eu tinha dito isso porque eu sabia que era uma disputa muito inglória para mim e que não haveria chance, porque o deputado Max e o deputado Botelho já estão disputando interinamente a presidência. Venho discutindo isso junto aos deputados. E eu não vejo a oportunidade para compor diferente”, disse.

 

A emedebista afirmou que, neste momento, pretende guardar energia e mirar na eleição do segundo biênio, que acontecerá em 2024. O respaldo para tentar uma disputa vem de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) vigente na Assembleia Legislativa que proíbe a reeleição do presidente e primeiro-secretário na eleição imediatamente subsequente dentro da mesma legislatura.

 

“Nós temos uma PEC na Assembleia que diz que quem for agora presidente e secretário não poderá ser no próximo biênio. Então, eu prefiro guardar energia e pensar no próximo biênio, uma vez que eu já não sou mais candidata à deputada estadual. Eu não vou entrar nessa disputa que já tem dois concorrentes. Vou aguardar para a próxima disputa com os dois agora”, disse a parlamentar.

 

Mesmo recuando da candidatura, a deputada admitiu que foi procurada por Botelho para seguir apoiando a sua reeleição à presidência da Mesa Diretora. 

 

Janaina aifirmou que a decisão será em conjunto com demais deputados da bancada do MDB e será anunciada nos próximos dias. Ela salientou que pretende participar das articulações já que, como a parlamentar mais votada em Mato Grosso e a única mulher na Casa de Leis, seria um “retrocesso”.

 

“Acho que agora a gente tem que construir essa composição da Assembleia. Não vou deixar de participar, tem que participar, sim. Até porque seria um retrocesso, inclusive como única mulher aqui da casa. Mas acho que a Assembleia tem que dar oportunidade também para os novos deputados. Então, é uma composição difícil de ser feita. Primeiro a gente se norteia por quem será o presidente e quem será o secretário, porque a gente ainda não sabe”, afirmou.

 

 

 



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