Descrédito ou temeridade?
O conteúdo das linhas a seguir tem por objetivo ponderarmos sobre a quantidade de eleitores que, foram ou não, as urnas durante a eleição presidencial do primeiro turno e sobre a palavra que virou moda na política contemporânea, a polarização.
Então vamos lá! Pois são números a perder de vista. E visando facilitar a leitura, optei por sintetizar os números. Olha só:
De pouco mais de 156 milhões de eleitores aptos a votar nas eleições presidencial de 2022, o candidato Lula recebeu 57 milhões de votos e no outro polo o candidato Jair Bolsonaro foi merecedor de outros 51 milhões.
E pasmem! Outros 48 milhões de eleitores, optaram por uma “terceira via”.
Ou seja, votaram nos outros noves candidatos. Alguns anularam seu voto, outros votaram em branco.
E outros não foram as urnas. Mais de 20% dos eleitores aptos se abstiveram de votar. Para esses há de ficar claro que não cabe o direito de criticar ou tecer elogios seja para o ganhador ou o derrotado. Pois quem cala consente.
Curioso, isso, não?
Temos ouvido falar diariamente em polarização. Mas será que existe polarização em um cenário com três candidatos (Lula, Bolsonaro e terceira via), em uma disputa parelha como esta onde a diferença numérica do primeiro para o terceiro colocado foi de apenas nove milhões de votos?
A polarização, como o próprio nome diz, vem de polo. Neste nosso caso, está sendo a divisão de nossa sociedade em dois lados com convicções das mais diversas.
E se é polo – lado A e B – ent&a…
Estadão MT