William Bonner se desculpa por fala preconceituosa: ‘Ignorância’

Na edição de ontem do “Jornal Nacional”, o apresentador William Bonner, de 58 anos, chamou atenção do público para fazer um pedido de desculpa por uma atitude capacitista durante a cobertura do segundo turno da eleição presidencial na TV Globo.

 

O jornalista afirmou que “por ignorância” usou o palavra esquizofrenia de forma pejorativa durante uma explicação de um caso na cobertura eleitoral.

 

Alguns dias atrás, no domingo do segundo turno da eleição, eu, por ignorância, usei a palavra esquizofrenia como se fosse sinônimo para uma explicação confusa que eu tentei fazer.

 

“Felizmente, eu fui alertado para o erro. Essa reportagem é uma forma de me retratar pelo meu erro pessoal e também a nossa maneira de ajudar a combater a falta de informação”, acrescentou.

 

A reportagem citada pelo apresentador tratou da luta de mais de 2,5 milhões de brasileiros e quase 1% da população mundial contra a esquizofrenia.

 

A doença afeta a capacidade de pensar, sentir e se comportar com clareza e é caracterizada por pensamentos ou experiências que, muitas vezes, parecem não ter contato com a realidade. A pessoa com esquizofrenia costuma apresentar fala ou comportamento desorganizado e uma participação reduzida nas atividades cotidianas.

 

“Retornamos ao mundo da normalidade”

 

Após o resultado do segundo turno da eleição presidencial, o jornalista e apresentador William Bonner comentou o primeiro discurso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente eleito.

 

“Não sei você, Renata, mas eu diria que a sensação que me deu foi de um retorno ao mundo da normalidade”, declarou o jornalista, ressaltando que as falas de Lula trouxeram temas importantes que estavam ausentes.

 

“Talvez faltando um ou outro tema, mas no geral o presidente eleito abordou questões, aflições nacionais que o mundo e os brasileiros conhecem e andaram meio fora do repertório de líderes nos últimos anos”, completou Bonner.

 

Renata Lo Prete concordou com o colega. Os dois comandaram a apuração na TV Globo.

 

Em outro momento, Bonner comentou a necessidade de se comentar a lisura do processo constantemente nessa eleição, após a exibição dos discursos de Alexandre de Moraes, presidente do TSE, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

 

“Saudável que a democracia seja assim, mas estranho ter que ficar reiterando a lisura do processo”, comentou o jornalista.

 

 

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