Petista: “Atos não atrapalharão Lula; são por desinformação”

O presidente estadual do PT, deputado Valdir Barranco, disse não temer que o “barulho” dos atos bolsonaristas contra a vitória do presidente eleito Lula vá atrapalhar a transição e a gestão do petista.

 

Ele classificou os atos como “inconstitucionais”, “criminosos” e “frutos de desinformação”, mas ressaltou que Lula faz uma “transição tranquila”.

desinformação.

 

“Os protestos são frutos de uma completa desinformação. Talvez essas pessoas sejam vítimas e estejam praticando crimes, porque é crime sim. Atos contra democracia são inconstitucionais e se são inconstitucionais são criminosos”, afirmou.

 

Nesta quinta-feira (17), o ministro Alexandre de Moares, do Supremo Tribunal Federa (STF), chegou a bloquear as contas bancárias de pessoas físicas e empresas financiadoras de atos contra o resultado das eleições.

 

“A eleição aconteceu de maneira transparente, não teve nenhum processo que contestasse a vitória do presidente Lula”, disse Barranco.

 

“Ele venceu no primeiro turno, venceu no segundo e está em uma transição tranquila e vai tomar posse no dia 1º de janeiro para governar o País para todos”, acrescentou.

 

Pedido de intervenção 

 

Desde o início das manifestações os bolsonaristas empunharam faixas que pedem o que chamam de intervenção federal, que seria uma intervenção das Forças Armadas no processo eleitoral. Outras faixas diziam “Todo poder emana do povo” e “Socorro FFAA”.

  

O deputado declarou que pedir intervenção federal não se compara às lutas por melhoria de salário, de condições de trabalho e de reinvindicações pela saúde.

 

“Urnas que foram auditadas durante todo seu processo pela comunidade internacional, através da participação de observadores, pelo Tribunal de Contas da União, pelo próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pela OAB e agora pelo Ministério da Defesa. Todos atestaram pela legitimidade, pela transparência e eficiência”, disse.

 

“Então, as pessoas continuarem protestando contra o resultado das urnas é um ato antidemocrático passível de punição”, completou.

 

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