Margareth: nunca fui bolsonarista de carteirinha, não sou radical
Da assessoria
Margareth Buzetti ao lado da primeira-dama do Estado, Virgínia Mendes, em ato pró-Bolsonaro
Beneficiada direta de uma possível nomeação do senador Carlos Fávaro (PSD) a algum ministério na próxima gestão, a suplente Margareth Buzetti (PP) começa a dar as costas ao bolsonarismo. Nos últimos dias de mandato do presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem apoiou nas eleições deste ano, a pepista tem afirmado que não se considera uma “bolsonarista raiz”.
O tom de neutralidade passou a ser adotado após Fávaro começar a ser cogitado para assumir o Ministério da Agricultura. Se isso se tornar realidade, ela assume a cadeira de senadora enquanto o social-democrata estiver à frente da pasta, já que Buzetti é sua primeira suplente.
– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)
– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)
“Não sei se o PSD será base ou não, mas agora nós precisamos torcer para que o governo acerte e para que dê tudo certo. Eu sempre disse o seguinte: que eu voto em projetos e não em pessoas ou partidos, em bons projetos para Mato Grosso, para o Brasil, principalmente”, disse em entrevista à imprensa na última quinta-feira, 15 de dezembro.
“Quando foi para tomar uma decisão, eu tomei, decidi por um lado. Agora, com Lula presidente, eu nunca fui bolsonarista de carteirinha, certo! Nunca fui radical e nunca vou ser radical para lado nenhum”, ressaltou.
Ao ser questionada se o atual posicionamento não seria “tirar o corpo” fora, Margareth destacou que o fato de Lula ter vencido a eleição não a impede de dialogar com ele pautas para o desenvolvimento do país. A progressista ainda disse que será crítica ao governo Lula como foi de Bolsonaro.
“Lula é o presidente. Nós não temos que sentar com o presidente, conversar com o presidente, torcer para que o Brasil dê certo? É isso que eu penso, porque quando você ganha uma eleição, você ganha para todos os lados, ganha para os bolsonaristas, ganha para quem apoiou o PT, ganha para todos os brasileiros. Você precisa ser crítico, eu sempre fui uma pessoa crítica, inclusive, fui crítica do Bolsonaro em vários momentos, você precisa fazer a crítica até que o governo acerte”, destacou.