Princesinha Macabra horrorizou MT com assassinato cruel
Nithiely Souza, de 22 anos, horrorizou a sociedade mato-grossense neste ano por filmar e orientar a decapitação de Gediano Aparecido da Silva, de 19, com golpes de facão.
O crime ocorreu em Lucas do Rio Verde, no dia 26 de janeiro.
A jovem ganhou o apelido de “Princesinha Macabra” por sua estética e comportamento cruel diante do caso. Durante a violência, ela soltava risadas.
No vídeo, ela orienta os comparsas sobre como a vítima deveria ser morta. Um deles sugere matar a tiros, enquanto ela diz que não, pois faria muito barulho e que o certo seria fazer “só na faca”.
Gegê foi torturado e decapitado com golpes de facão. A cabeça dele foi colocada em um saco e jogada ao lado de um contêiner de lixo no centro da cidade, na Avenida Goiás. Já o corpo foi desovado no Rio Piranhas.
O grupo criminoso ordenou a morte do jovem porque ele comprou drogas com pessoas de fora do Comando Vermelho. Nithiely ocupava o cargo de “disciplina” na facção.
Ao saber que estava sendo procurada pela polícia, a “Princesinha Macabra” ainda usou as redes sociais para debochar da possível prisão.
Um usuário da rede social disse a ela: “tá com o rabo entre as pernas com medo de ser presa”. Ela, então, responde com um vídeo no qual aparece escrito “olha a minha preocupação”, enquanto faz biquinho com a boca.
Cruel, traficante e presidiária
No vídeo, Nithiely mostra o braço coberto de tatuagens e elas se tornaram o principal indício sobre o envolvimento dela no crime.
A “Princesinha Macabra” foi localizada em uma residência, no dia 02 de fevereiro, utilizada como ponto de tráfico de drogas, no bairro Alvorada, em Lucas do Rio Verde.
Ela foi presa em flagrante por tráfico de drogas e pelo homicídio qualificado.
Quebra de sigilo
Após a prisão, o juiz Hugo José Freitas, da 1ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde, ordenou a quebra do sigilo de dados armazenados nos aparelhos eletrônicos aprendidos com a “Princesinha Macabra”.
No documento, ele autorizou que os policiais investigassem um celular Samsung e um Apple, ambos encontrados com ela.
Além disso, a ordem era de que as provas encontradas fossem apresentadas em relatório.
“Dos argumentos e provas colacionadas aos autos pela autoridade policial, verifica-se o envolvimento dos usuários dos aparelhos celulares em questão na prática delitiva em comento, bem como a necessidade e adequação da medida para a investigação criminal, a fim de buscar a verdade real dos fatos criminosos em apuração e das pessoas nele envolvidas”, disse o juiz em trecho do documento.