Jayme diz que País vive “cabo de guerra”: “Precisa haver união”

O senador Jayme Campos (União) afirmou que o País passa por um período de “cabo de guerra” e defendeu uma ação para unificar os poderes e a sociedade brasileira

 

A declaração foi feita nesta segunda-feira (16), após o senador ser questionado sobre os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro.

 

Além de pregar a unificação, Jayme afirmou que será responsabilidade do Governo Federal buscar a retomada na harmonia no país.

 

“Eu quero crer que Governo terá capacidade suficiente para buscar harmonia, não só nos poderes, mas, sobretudo, pacificar a sociedade brasileira e entender que a democracia é isso ai, ganha e perde”, afirmou em entrevista à TV Centro América.

 

“O país precisa de união de toda classe política, dos poderes, precisamos achar um rumo. […] Não podemos ficar nesse cabo de guerra porque com isso quem perde é a população brasileira”, acrescentou.

 

Quero crer que Governo terá capacidade suficiente para buscar harmonia, não só nos poderes, mas, sobretudo, pacificar a sociedade brasileira

O senador ainda comentou sobre os atos na Capital Federal, apesar de ser favorável às manifestações, Jayme se disse “perplexo” com a proporção que tomou as atitudes dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

 

Além de lamentar o ocorrido, ele também ressaltou ser contra qualquer tipo de vandalismo, apoiando apenas manifestações que, segundo ele, seriam “civilizadas”.

 

Com anos na política, o senador ainda disse desconhecer um momento na história do país em que houvesse ocorrido a invasão do Três Poderes da forma como aconteceu em Brasília e afirmou ser “lamentável chegar a esse ponto”.

 

“Acho que essas manifestações exageraram, na medida que perderam todo o controle e foram para os atos de vandalismo, destruindo até culturalmente a história brasileira”, disse.

 

Agora, Jayme disse esperar que o país possa voltar a ser um estado democrático de direito em sua plenitude: “Que não aconteçam mais atos como esse, que foram horripilantes”, concluiu.



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