Cadáver encontrado em cativeiro pode ser de sogro de cabeleireira
Apontado como um dos desaparecidos no caso da chacina que matou seis pessoas da mesma família em Planaltina (DF), Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, também pode ter sido morto. A informação foi antecipada pelo jornal Metrópoles, que apontou que um cadáver encontrado em cativeiro foi identificado. Apesar de reconhecer a possibilidade, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) declarou que só irá confirmar a identidade após realização de perícia.
Marcos Antônio era sogro da cabeleireira, Elizamar da Silva, de 39 anos, morta com os três filhos pequenos. Além deles, também foram mortas sogra e cunhada, mantidas por duas semanas com os olhos vendados em cativeiro.
Com o avanço das investigações e possível confirmação da identidade do sogro de Elizamar, a PC suspeita que o filho dele – marido da cabeleireira – Thiago Gabriel Belchior, 30, também pode ter sido morto.
O corpo foi encontrado com marcas de violência ainda na quarta-feira, 18, em residência residência do Vale do Sol, entre o Vale do Amanhecer e o Araponga, em Planaltina.
Dinheiro na conta
A PCDF também divulgou que constatou altos valores em espécie e depositados nas contas bancárias de Horácio Carlos Ferreira Barbosa, 49 anos, e Gideon Batista de Menezes, 55, suspeitos de comandar o crime. No momento da prisão, Horácio tinha R$ 40 mil na conta, e Gideon, cerca de R$ 14 mil em espécie.
Segundo a Polícia, os responsáveis tinham conhecimento de negociações imobiliárias feitas por Renata Juliene Belchior, 52, sogra de Elizamar, e Cláudia Regina Marques de Oliveira, ex-mulher de Marcos. Além disso, também sabiam que a cabelereira tinha R$ 10 mil em espécie, para investimentos em salão de beleza.