Assassino de maranhenses também torturou e matou motorista de aplicativo em 2020

Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso

Um dos suspeitos de participar da chacina que matou quatro maranhenses, em Cuiabá, e que foi preso durante a Operação Kalýpto, na manhã desta terça-feira (24), também é apontado por envolvimento no assassinato da motorista de aplicativo, Natana da Silva, de 30 anos, morta em 2020 com requintes de crueldade, no bairro Pedregal. Na época, Natana foi espancada e recebeu 70 choques elétricos.

Segundo o delegado responsável pela operação, Caio Fernando, todos os alvos da operação possuem antecedentes criminais e alguns já estão presos. “Outros comparsas presos, estão envolvidos naquele caso [da Natana]. Alguns já estão presos na Penitenciária Central do Estado (PCE). As investigações podem evoluir e ter outros participantes”, disse.

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Sobre o suposto envolvimento das vítimas com facções criminosas, Fernando disse que a Polícia Civil foi até o Maranhão para conversar com as famílias, e que os investigadores confirmaram que apenas um dos quatro maranhenses tinham algum envolvimento.

Morte da motorista

Após ser brutalmente espancada e eletrocutada, Natana foi levada ao Hospital Municipal de Cuiabá. Apesar dos esforços dos médicos para salva-lá, ela não resistiu e morreu.

Na época, os criminosos removeram as câmeras de segurança da rua próxima ao local do crime para dificultar as tentativas de investigação.

Relembre o caso clicando abaixo:

Mulher foi espancada e recebeu 70 choques durante “salve”, revela delegado

Estadão Mato Grosso