Governador elogia Lula e pede ajuda para construir 40 mil casas populares em MT
Gilberto Leite | Estadão Mato Grosso
O governador Mauro Mendes (União) pediu respeito à democracia após ser vaiado por apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a solenidade de entrega de 1,4 mil apartamentos populares na manhã desta sexta-feira, 3 de março.
Durante o discurso, Mauro ainda comentou sobre os investimentos que devem ser feitos pelo governo estadual na área da habitação, ressaltando que o Estado investiu mais de R$ 5 milhões para a conclusão do Residencial Celina Bezerra. Para os próximos anos, o objetivo do Estado é entregar mais de 40 mil casas populares.
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“Queremos nos próximos quatro anos fazer mais, no mínimo, 40 mil casas populares no estado de Mato Grosso e, para isso, o governo do Estado quer ser parceiro [do governo federal]. Nós vamos entrar com terreno em todas essas localidades. Além disso, nós queremos colocar mais 15 mil reais do dinheiro do governo e do cidadão mato-grossense para ajudar na viabilização dessas 40 mil novas moradias em todo o estado de Mato Grosso”, disse.
DEFESA DA DEMOCRACIA
O governador enfatizou que as eleições já se encerraram e lembrou que o respeito à democracia e união do país são os lemas defendido pelo atual presidente, aonde quer que vá.
“O respeito à democracia é algo fundamental nesse momento do nosso Brasil. O respeito à democracia é algo que o nosso presidente tem levado em todos os seus discursos, em todos os cantos do Brasil e do mundo. O respeito à democracia é algo que todos nós temos que praticar. As eleições terminaram no mês de outubro. Precisamos unir o Brasil, precisamos unir todos os brasileiros em prol de um único objetivo, que é fazer esse país crescer respeitando todos os seus cidadãos”, destacou.
“[…] a democracia ela diz o seguinte: não importa se você ganhou com 70% ou com 51%, todos têm que respeitar a democracia e respeitar o presidente que ganhou com 51% e o Mauro Mendes que ganhou com 70%”, acrescentou.
CRÍTICAS PASSADAS
Mauro lembrou também das vaias que recebeu em 2019 de produtores rurais, durante visita do então presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele citou que, à época, tinha adotado medidas severas para enfrentar a crise financeira que o Estado vivia, que levou a atraso no pagamento de salários e 13º de servidores.
O governador citou que, apesar da rejeição sofrida, o resultado dessa ação possibilitou que o Executivo investisse cerca de 19% da arrecadação em obras de investimentos neste ano.
