Mulher de “Sandro Louco” cita cirurgia no nariz e pede domiciliar
A defesa de Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, conhecida como “Patroa”, entrou com um habeas corpus no Tribunal de Justiça pedindo a substituição da prisão preventiva dela por domiciliar.
Thaisa é esposa de Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, e foi presa na última quinta-feira (22) durante a Operação Ativo Oculto, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
O habeas corpus foi distribuído para a presidente do TJ, desembargadora Clarice Claudino.
No documento, a defesa alega que Thaisa passou por uma intervenção cirúrgica de rinoplastia um dia antes de ser presa e precisa ter cuidados especiais no período pós-operatório, “que não poderá ser oferecido pela unidade penitenciária em que está recolhida”.
Também alega que ela é mãe de um filho menor de 12 anos, “que necessita de seus cuidados”.
“Frise-se, por oportuno, que a acusada está advertida, caso Vossa Excelência lhe conceda o benefício ora requerido, que eventual descumprimento de algumas das referidas das medidas a serem eventualmente impostas, poderá configurar o crime de desobediência e o desatendimento de quaisquer itens resultará a decretação de prisão preventiva, nos termos do art. 282, § 4º, c/c o art. 312, § 1º, ambos do CPP”, diz trecho do HC.
De acordo com o Gaeco, Thaisa é acusada de ser a “cabeça” do Comando Vermelho fora do presídio e lavava dinheiro do crime.
A operação
A operação visou desarticular os delitos de lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores auferidos em decorrência da atividade da organização criminosa.
No total, a ação cumpriu 271 ordens judiciais, entre mandados de busca e apreensão, prisão preventiva, prisão temporária, bloqueio de bens e valores em Cuiabá, Várzea Grande, Mirassol D´ Oeste, Araputanga, Barra do Bugres, Arenápolis, Sinop e Rondonópolis.
Também foram cumpridas ordens judiciais em Mato Grosso do Sul e Rondônia.
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