Jayme diz que União não pode impor candidaturas: “Gera sequelas”

O senador Jayme Campos (União) afirmou que o partido não deve impor candidaturas para disputar as eleições municipais de 2024.

“Política é caráter de entendimento. Você faz uma eleição construindo de baixo para cima, não de cima para baixo. Quando você faz de cima para baixo chama-se imposição e isso é muito ruim, gera sequelas, a união do partido fica trincada”, disse.

O partido já tem alguns nomes que estão sendo cotados para tentar o cargo de prefeito de Cuiabá, dentre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e o deputado federal, Fábio Garcia, se destacam.

Para Jayme, é saudável que o União tenha várias opções para disputar a liderança do Palácio Alencastro. No entanto, ele reforçou que o partido precisará de “tranquilidade” para escolher o melhor nome.

“Tanto Fábio quanto Eduardo são dois candidatos que ninguém pode desconsiderar seu prestígio. São candidatos que tem musculatura suficiente para disputar as eleições no próximo ano”, afirmou.

“Quando chegar o momento oportuno nós saberemos quais serão os critérios a serem adotados para ter um candidato que possa disputar bem e, se possível, ganhar as eleições”, completou.

O senador também ressaltou que a eleição do próximo ano será acirrada, já que outros partidos fortes também pretendem lançar suas candidaturas.

Por isso, o parlamentar reiterou a necessidade de discussão dentro do partido: “Temos obrigação de marchar unido”.