Associação de PMs se revolta com crime: “Total falta de preparo”
A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso afirmou nesta sexta-feira (28) que o assassinato do PM Thiago de Souza Ruiz, na conviência de um posto de combustível em Cuiabá, revela “total falta de preparo” por parte do autor do crime, o investigador Mário Wilson Vieira da Silva Gonçalves.
“O caso nos deixa não apenas tristes, mas com sentimento de revolta pois as imagens divulgadas na noite da última quinta-feira (27/05) mostram uma total falta de preparo, falta de respeito e a banalização da vida de um Policial Militar”, afirmou a associação em nota.
“E o mais chocante ainda é que todo o episódio foi protagonizado por um Policial Civil, profissional de Segurança Pública que teria o dever de zelar pela vida, e não poderia em hipótese alguma ter agido com todo o dolo vindo a cometer este crime brutal contra um policial militar”.
A entidade classista informou ainda que a assessoria jurídica, coordenada pelo advogado Augusto Bouret, vai acompanhar as investigações.
Ainda na nota a associação cita a necessidade de acompanhamento da saúde mental dos policiais, “pois um ato de desequilíbrio se torna fatal o resultado e sem reversão”.
O crime aconteceu na madrugada de quinta-feira (28) na conveniência Conte Comigo, que fica em frente à Praça Oito de Abril.
O homicídio começou a se desenhar quando Mário tirou a arma que estava na cintura de Thiago, que reagiu. Os dois então começaram a lutar e caíram no chão. Em seguida, Mário efetou os disparos que matam o policial militar.
Leia a nota na íntegra:
“A Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado de Mato Grosso vem a Público Externar seus sinceros sentimentos de Condolências aos familiares e amigos do cabo Thiago de Souza Ruiz, assassinado segundo informações preliminares com sua própria arma por um policial civil.
O caso nos deixa não apenas tristes, mas com sentimento de revolta pois as imagens divulgadas na noite da última quinta feira (27/05) mostra uma total falta de preparo, falta de respeito e a banalização da vida de um Policial Militar, e o mais chocante ainda é que todo o episódio foi protagonizado por um Policial Civil, profissional de Segurança Pública que teria o dever de zelar pela vida, e não poderia em hipótese alguma ter agido com todo o dolo vindo a cometer este crime brutal contra um Policial militar, conforme pode ser visto nas imagens coletadas no local.
Informamos que a equipe jurídica através do nosso Coordenador Criminalista Dr Augusto Bouret, irão acompanhar as investigações, pois confiamos na imparcialidade das investigações e assim iremos testemunhar que o correto ocorra.
Não podemos ficar em silêncio perante um ato de BANALIZAÇÃO DA VIDA.
Isso nos faz refletir ainda sobre a relevância da oferta do serviço de saúde mental aos profissionais da Segurança Pública, pois um ato de desequilíbrio se torna fatal o resultado e sem reversão. Em nossa Associação ofertamos aos associados o serviço de apoio psicológico e parceria psiquiátrica por entendermos a fragilidade que vivemos.
Por fim reafirmamos nosso profundo sentimento de tristeza e revolta e informamos que tal sentimento será nosso combustível para agir.”