Homem que furou o pulmão da ex quase matou a última esposa e a própria filha em 2016

Sebastião Fraga Ribeiro, o homem que teria furado o pulmão da ex-companheira nesta quinta-feira, 6 de julho, por não aceitar o término, possui um histórico de violência. Ele tentou assassinar sua última companheira e sua própria filha no dia 26 de dezembro de 2016. O relato chocante foi feito pela sobrevivente Vilma Santos, em entrevista ao Estadão Mato Grosso.

Conforme o relato da vítima, Sebastião era casado com ela há 20 anos e os dois já tinham uma filha, de 17 anos, que estava grávida à época do crime. O homem bebia muito e já falava em agredir e até matar a ex-companheira. Porém, ela não levava a sério o que ele dizia.

– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

Até que um dia, Sebastião se armou com um facão e tentou matar Vilma. Ele foi impedido pela própria filha, que, mesmo gestante, não foi poupada pelo pai e levou dois golpes de facão na cabeça e um no braço.

Questionada se havia algum motivo para a agressão, Vilma relatou até hoje não sabe o porquê.

“Eu nunca dei motivos, não teve nem como eu me defender das agressões”, contou a mulher.

Vilma foi golpeada sete vezes por Sebastião. Um dos golpes fez a mulher perder o movimento da mão esquerda, que não fecha e nem abre mais.

Sebastião foi preso no final do mês de fevereiro do ano seguinte, 2017, mas acabou sendo solto em maio, três meses depois. Vilma conta que Sebastião era réu primário à época, o que facilitou sua liberação.

Sete anos se passaram e Sebastião fez mais uma vítima, golpeada no pulmão enquanto ele estava bêbado. O suspeito foi preso em um bar, após deixar a vítima à mercê da própria sorte.

“Hoje quando vi isso, passei mal e até chorei, porque 6 anos atrás eu passei e sofri isso tudo também”, relatou Vilma durante entrevista.

A vítima recente de Sebastião foi levada ao hospital e seu estado de saúde não foi divulgado.

Estadão Mato Grosso