Câmara de Cuiabá faz estudo financeiro para ter mais 2 vereadores

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Chico 2000 (PL), afirmou que pediu uma avaliação de impacto financeiro sobre a possibilidade de a Casa de Leis passar de 25 parlamentares para 27. Após, isso, a partir de agosto, ele pedirá a opinião dos colegas. 

 

A discussão surgiu após o Censo do IBGE constatar que Cuiabá tem 650.912 moradores. A legislação estabelece que cidades com população entre 600 e 750 mil pessoas podem ter até 27 vereadores.

 

“É uma preocupação, porque a casa precisa dar um passo de acordo com o seu alcance. Nós não podemos sair tomando decisões sem termos bases financeiras muito bem definidas”, disse ele ao MidiaNews.

 

“Pedi o cálculo [de quanto gasta cada vereador] ao RH [Recursos Humanos da Câmara], que ainda não me encaminhou. Terei ele em mãos e será submetido ao plenário”, acrescentou.

 

Na volta do recesso, vou colocar a pauta para os 25 vereadores. Isso merece ser estudado com mais cautela

Chico 2000 também revelou que a decisão sobre acolher mais dois vereadores à Câmara será coletiva, não cabendo apenas à Mesa Diretora.

 

A votação deverá ocorrer antes de outubro, a fim de fazer com que a decisão tenha ao menos um ano de antecedência em relação às eleições de 2024.

 

“Não vamos decidir de forma monocrática, ouviremos os vereadores. De acordo com o entendimento deles, irá ou não para o plenário. Na volta do recesso, vou colocar a pauta para os 25 vereadores. Isso merece ser estudado com mais cautela”, afirmou.

 

“Isso precisa ser votado respeitando o princípio da anualidade, ou seja, antes de outubro. A eleição será em outubro de 2024, então isso precisa estar aprovado antes de outubro de 2023, para que na próxima eleição seja eleito o número [de vereadores] que for definido para tomar posse em janeiro de 2025”, acrescentou.

 

Espaço na Câmara

 

Para o atual chefe da Câmara, os vereadores estão divididos sobre a posibilidade de aumentar o número de cadeiras na Casa de Leis.

 

“O que posso dizer é que, com os poucos vereadores que conversei, é uma proporção de três a favor para dois [contra], mas não é avaliação do plenário e isso nós teremos oficialmente após essa reunião que faremos com todos.”, explicou.

 

Uma das dificuldades, segundo ele, também está na estrutura da Câmara. Uma das opções seria a construção da nova sede, que vem sendo articulada há alguns anos, mas ainda não saiu do papel.

  

“Um dos problemas que teríamos é o de espaço. Então, essa pauta sendo aprovada pelos vereadores, naturalmente que o projeto de uma nova Câmara será com dois gabinetes a mais”, completou.



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