Botelho exonera ex-deputado Baiano Filho acusado de agredir esposa em Confresa; ele era Assessor na AL-MT
O presidente da Assembleia legislativa, Eduardo Botelho (União) exonerou, na manhã desta segunda-feira (28), o ex-deputado estadual Baiano Filho (União), do cargo de assessor parlamentar da Mesa Diretora.
Baiano é acusado de agredir a esposa dentro de um carro no Município de Confresa (a 1.050 km de Cuiabá), na madrugada de domingo (27).
À reportagem, Botelho afirmou que a oficialização da exoneração deve sair nas próximas horas no Diário Oficial do Legislativo. “Já estamos exonerando”, resumiu.
Por meio de nota, o presidente disse que as ações de Baiano vão de encontro à “a política de enfrentamento de violência contra a mulher” defendida pelo Legislativo.
“Na Assembleia, lutamos para o fim da violência contra a mulher. Acredito que juntos consigamos pôr fim no machismo endêmico e outras formas de preconceitos que assolam a sociedade atual e vem tirando vidas em Mato Grosso”, afirmou.
Conforme o portal transparência da Assembleia Legislativa, Baiano era lotado como assessor parlamentar da presidência e tinha salário de R$ 5,1 mil. Ele foi nomeado em 3 de abril deste ano.
Baiano Filho concorreu a eleição do ano passado para uma vaga na Assembleia Legislativa, mas conseguiu apenas a terceira suplência pelo União Brasil.
O caso
A Polícia Militar revelou, em boletim de ocorrência que fazia rondas pela Rua Santo Afonso quando foi avisada por populares que teria um homem em um carro agredindo uma mulher. A equipe policial encontrou a vítima com uma lesão no rosto, pedindo por socorro.
Baiano foi abordado dentro da caminhonete e alegou que tinha passado o dia em uma festa com a esposa e que teriam se desentendimento “por motivo fútil” no local e decidiram retornar para casa. No trajeto, teriam se desentendido novamente.
O ex-deputado e a esposa foram encaminhados para a Delegacia, mas a vítima decidiu não representá-lo. A esposa de Baiano Filho chegou a trocar de roupa e lavar o rosto antes de dar depoimento ao delegado.
Já na delegacia, ela negou as agressões e não permitiu que fosse realizado o exame de corpo de delito.
Por conta disso, o ex-parlamentar foi liberado. O caso, no entanto, será investigado pela Polícia Civil.
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