“CPMI quer incriminar Bolsonaro; Quero mostrar essa falsidade”, diz deputado

 

O deputado federal Abílio Junior (PL) minimizou as críticas que tem recebido sobre o comportamento dele na Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) de 8 de janeiro. Ele afirmou que o objetivo é mostrar a “falsidade” das investigações.

Abílio vem recebendo uma série de críticas por tumultuar as sessões da CPMI. Em uma das situações mais recentes, o deputado foi chamado à atenção pelo presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União/BA), por estar filmando os colegas que discursavam.

“Esses dias brigaram comigo porque eu estava filmando. Qual o problema de filmar? Porque as câmeras de lá só mostram o que eles querem e eu quero mostrar para a população aquilo que eles não querem, os bastidores, aquela falsidade, a mentira que é a CPMI”, disse à rádio Metrópole Cuiabá.

Para Abílio, a CPMI tem, na verdade, a intenção de incriminar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Até mesmo a relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), foi acusada de entrar na “narrativa” criada pela esquerda, segundo o parlamentar.

“Está claro o intuito da CPMI. Nem tenho dúvida que a relatora vai querer fazer um relatório acusando o Bolsonaro de alguma coisa, mas a gente precisa mostrar o outro lado da verdade”, afirmou.

“A CPMI até o momento não teve nenhuma prova de que o Bolsonaro teve participação nisso ou que a alguma pessoa da direita quis dar um golpe no nosso país”, acrescentou.

Nem tenho dúvida que a relatora vai querer fazer um relatório acusando o Bolsonaro de alguma coisa, mas a gente precisa mostrar o outro lado da verdade

Invasões em Brasília

Manifestantes bolsonaristas com pedidos antidemocráticos entraram na Esplanada dos Ministérios no dia 8 de janeiro, invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal), e entraram em confronto com a PM.

Um grupo centenas de manifestantes, vindo do acampamento diante do Quartel-General do Exército, chegou à Esplanada e se concentrou em frente ao Ministério da Justiça.

Uma parte invadiu a parte superior e a área interna do Congresso e, em seguida, os manifestantes avançaram para a Praça dos Três Poderes, onde houve confronto, e se dirigiram ao Palácio do Planalto, onde entraram em uma parte do complexo e perduraram bandeira do Brasil em uma janela.

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