INTERIOR DE MT – “Ao menos 4 pessoas estão envolvidas em duplo homicídio”, diz delegado

 

O duplo homicídio que vitimou Jean Martins dos Anjos, de 18 anos, e Paulo Eduardo de Oliveira Cruz, de 33 anos, foi mais um episódio da guerra de facções que tem como palco diversos municípios de Mato Grosso. O crime, registrado no último domingo (5), no município de Sorriso (396 km de Cuiabá) teria contado com a participação de quatro criminosos.

Os detalhes do caso foram dados pelo delegado Bruno França, da Polícia Civil de Sorriso, à imprensa do município nesta terça-feira (7). O delegado conta que a Polícia Civil e a Polícia Militar do município trabalham durante dois dias para tentar prender os criminosos em flagrante, mas sem sucesso.

– FIQUE ATUALIZADO: Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba informações em tempo real (clique aqui)

– FIQUE ATUALIZADO: Participe do nosso grupo no Telegram e fique sempre informado (clique aqui)

“Agora é acalmar, a investigação segue para que a gente possa aí ne, da forma mais rápida possível, reunir elementos de informação que permita que gente traga ao poder judiciário essas quatro pessoas”, contou Bruno.

Questionado se a morte de Jean e Paulo tem ligação com um homicídio registrado na madrugada do sábado, o delegado contou que a única ligação é o contexto da guerra de facções e que até um suspeito de um crime pode estar envolvido em outro, mas a Polícia não acredita que exista uma ligação direta.

“Agora a Polícia Civil vai reunir informações, analisar câmeras, buscar testemunhas que estavam no local para que a gente consiga triangular ou firmar a investigação para a identificação de ao menos um dos quatro autores pra que assim a gente vá desenrolando esse novelo e possa chegar no fim da investigação com a conclusão completa a respeito do que aconteceu”, disse o delegado.

Bruno ainda contou que as vítimas possuíam um longo histórico criminal, mas sem especificar quais crimes ambos tinham cometido.

Leia mais aqui: Encapuzados invadem residência e matam dois homens em MT

O caso continua a ser investigado.

Estadão Mato Grosso