Tatu-canastra é capturado em Barra do Garças

Araguaia Notícia

Um grande exemplo foi dado em Barra do Garças por moradores que capturaram um tatu canastra gigantesco. O que foi legal é que não machucaram o bichinho. O animal foi entregue para ong protetora dos animais que é acompanhada pelo Francisco Garrincha. “Nós nunca tínhamos visto aqui no perímetro urbano um tatu canastra deste tamanho”, destacou Garrincha.

O tatu-canastra já foi visto também no parque Serra Azul mas ultimamente os caçadores têm sido impiedosos com este tipo de animal que é abatido e a carne dele comercializada. Trata-se de um tipicamente encontrado na América do Sul. Essa espécie de tatu chegam a medir mais de um metro de comprimento. Têm o corpo coberto por poucos pelos e patas anteriores dotadas de garras enormes, que auxiliam na escavação de buracos.

Estão vulneráveis à extinção devido à caça para obtenção de carne e pelo desmatamento do seu habitat. Os animais capturados pelo tráfico de animais silvestres sofrem uma alta taxa de mortalidade durante o transporte. O tatu-canastra é também chamado de tatu-carreta. Seu corpo, quase totalmente desprovido de pelos, apresenta alguns fios duros, esparsos, que aparecem entre as placas do seu revestimento. As patas enormes são armadas de unhas possantes, sobretudo as anteriores, cuja unha central mede 20 centímetros de comprimento.

O tatu-canastra tem ampla área de distribuição no leste da América do Sul, desde a Venezuela e guianas até a Argentina, sendo, ainda, muito comum nos campos e cerrados de todo o Planalto Central do Brasil. Animal de hábitos noturnos, é mais encontradiço na vizinhança de riachos e lagoas, tendo a fêmea de 1 a 2 filhotes por parição.

Mamífero desdentado, é o gigante dos tatus e vive em pequenos bandos. É o maior e mais raro dos tatus vivos e é um bicho que só briga quando inevitável. Por causa de sua carne saborosa e armadura resistente, hoje é raríssimo nas diversas regiões brasileiras onde ocorria. Vive na Floresta Amazônica e em trechos de Mato Grosso, longe de zonas povoadas. Este animal vive muito mal em cativeiro, por isso é difícil encontrá-lo em zoológicos. Ele faz parte das 207 espécies de animais que estão ameaçados de extinção, apesar de serem protegidos por lei.

Parabéns aos moradores que deram esse excelente exemplo de não machucarem o tatu-canastra conhecido também como tatu-caminhão devido ao seu tamanho.