Juíza mantém prisão de coronel e autoriza transferência para MT
A justiça de Minas Gerais manteve a prisão do coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador do assassinato do advogado Roberto Zampieri.
A decisão é da juíza Giselle Maria Coelho de Albuquerque, da Vara de Precatórias Criminais de Belo Horizonte, após audiência de custódia realizada nesta terça-feira (16).
Na decisão a juíza autorizou ainda a transferência do investigado para Cuiabá, que será realizada nesta quarta-feira (17), para a continuidade das investigações.
Zampieri foi morto a tiros na noite do dia 5 de dezembro, em frente ao escritório dele no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
Em seu depoimento, Caçadini permaneceu em silêncio, mas provas técnicas e o depoimentos de outros envolvidos o colocam como financiador do crime, segundo a Polícia.
Prisões
Até o momento, a Polícia prendeu quatro pessoas. Além do coronel, estão presos a empresária mineira Maria Angélica Caixeta Gontijo, que teria encomendado o assassinato, Antônio Gomes da Silva, suposto executor do assassinato e Hedilerson Martins Barbosa, que teria intermediado o crime e entregue a arma de fogo.
O delegado não descarta, no entanto, a participação de outras pessoas no crime.
O caso
Zampieri foi morto a tiros enquanto saía de seu escritório em Cuiabá, localizado no bairro Bosque da Saúde. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O acusado de ser o executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso.
Já a suspeita de ser mandante do crime foi presa em Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, ela estava com uma pistola 9mm.
O assassinato teria sido encomendado devido a uma disputa por terra na região do Vale do Araguaia.
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