Prefeito: “Moro em Sorriso desde 1984 e nunca tinha visto isso”

O prefeito de Sorriso Ari Lafin (PSDB) afirmou que, em quatro décadas morando na cidade, nunca viu uma escassez de chuva como a que houve em 2023.

Em novembro, era para ter chovido até então 400 milímetros e foi registrado 126 milímetros

 

A seca fez o gestor decretar situação de emergência em dezembro do ano passado e causou queda na produção de soja e milho na Capital Nacional do Agronegócio.

 

“Não chovia, no céu só o Sol, um terror. Eu moro em Sorriso desde 1984 e nunca tinha visto isso, esse atraso [nas chuvas]. Em novembro, era para ter chovido até então 400 milímetros e foi registrado 126 milímetros”, afirmou ao MidiaNews.

 

Segundo o prefeito, a situação em Sorriso ainda é monitorada pelo Comitê de Monitoramento Climático. Apesar das chuvas já terem retornado, o dano causado já é uma realidade para parte dos produtores do Estado.

 

Estima-se que houve queda de 20% na produção da safra de soja e pode haver de 30% no milho safrinha. No entanto, o prefeito explica que o real impacto da escassez de chuva só deve trazer números exatos no próximo mês.

 

“Mato Grosso é um campo maior, então o Mauro só vai ter essa noção no dia 15 de fevereiro pela Aprosoja, Famato. E nós também. Acredito que lá pelo dia 10 [de fevereiro] vamos ter uma noção de Sorriso”, afirmou.

 

Com a queda na produção, o governador Mauro Mendes (União) já alerta para um ano de contingenciamento em 2024.



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