PF acha vídeo de estupro de criança e volta a prender advogado
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (1) a 2ª fase da Operação Vulnerable e voltou a prender um advogado de Confresa acusado de pedofilia. Ele já havia sido preso no último dia 23.
A prisão teve o apoio da FICCO/GO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) e da Polícia Civil de Confresa.
As investigações tiveram início no começo de fevereiro, a partir da denúncia da mãe do menino de sete anos vitimado por estupro.
O menor foi ouvido pelos policiais em “depoimento especial” (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe.
Na primeira fase da operação, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do advogado, em Confresa, os policiais prenderam-no em flagrante pela armazenamento, em seus dispositivos eletrônicos, de diversos vídeos contendo cenas de sexo envolvendo crianças e adolescentes.
Na audiência de custódia, ele foi posto em liberdade provisória, tendo a Justiça entendido que foram cumpridos os critérios objetivos para a implementação de tal medida.
Durante a análise do material apreendido, os policiais verificaram a existência de diversos vídeos produzidos pelo próprio acusado, entre os quais vídeo do abuso sexual da criança que ele supostamente teria estuprado.
Diante da descoberta, a Polícia Federal representou pela prisão preventiva do advogado, medida que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Barra do Garças.
Nesta manhã, durante a tentativa de realizar cumprimento do mandado em Confresa, os policiais descobriram que ele havia fugido para Goiânia (GO), onde a FICCO/GO conseguiu dar cumprimento ao mandado. Ao sair de Confresa, o advogado desrespeitou a medida cautelar de proibição de se afastar da Comarca.
O preso foi encaminhado para o presídio, onde aguardará o julgamento e responderá pelos crimes de “estupro de vulnerável e produção de cena de sexo explícito envolvendo criança ou adolescente. Além desses crimes, ele continua respondendo pelo crime de armazenamento de material contendo cenas de sexo envolvendo crianças ou adolescentes.
As penas somadas podem chegar a 27 anos de reclusão e multa.