“Tempo conspira contra todos nós”, diz Mendes sobre projeto
O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta quarta-feira (24) que existe uma necessidade de urgência na definição sobre o projeto apresentado para acabar com os deslizamentos no Portão do Inferno, na MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
Fico feliz que, mesmo quinze dias depois, eles vão montar essa força-tarefa
A obra precisa ser autorizada pelos órgãos federais Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), que montaram uma força-tarefa para analisar o projeto.
Enquanto os problemas persistem, o comércio e o setor turístico de Chapada dos Guimarães dizem viver uma crise econômica severa.
A intervenção prevê a retirada do paredão a fim de permitir que a rodovia fique mais distante do precipício. A ideia é acabar com os deslizamentos e com o risco de desmoronamento da ponte que existe no local.
“O tempo conspira contra todos nós, inclusive contra eles [ICMBio e Ibama]. Fico feliz que, mesmo quinze dias depois, eles vão montar essa força-tarefa”, comentou.
Mendes classificou a execução da obra como emergencial e disse que está otimista com a aprovação.
“Eu acredito e estou confiando que ela [força-tarefa] vai nos autorizar a fazer aquela obra emergencial importante para resolvermos definitivamente aquele problema”, disse.
O governador preferiu não comentar se considera que há má vontade por parte dos federais em analisar o projeto.
Entenda o caso
Desde dezembro do ano passado ocorrem desmoronamentos no Portão do Inferno. Por conta dos reparos, o trecho tem funcionado em esquema de pare e siga, o que tem afetado a economia de Chapada.
Para dar fim ao problema, o Executivo apresentou o projeto, orçado em R$ 29,5 milhões, e a empresa contratada, Lotufo Construções Ltda., terá 120 dias para concluir as obras, após a autorização.
Para que o início do processo ocorra, é necessária a aprovação dos órgãos federais. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu que o ICMBio e o Ibama deem uma resposta ao Estado até o dia 26.