Operação da PF prende 13 pessoas acusadas de arquitetar crime
A Polícia Federal cumpriu 13 mandados de prisão na manhã desta terça-feira (21) e outros 24 mandados de busca e apreensão domiciliar contra membros da organização criminosa que arquitetou o ataque de abril de 2023 a uma seguradora de valores em Confresa.
Segundo a PF, esse crime e outras ações semelhantes foram financiadas por integrantes da organização criminosa que também atuam no tráfico de drogas e na lavagem de capitais.
Conforme as investigações, os principais fornecedores das armas de fogo e das munições utilizadas pela organização criminosa são os chamados CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).
O objetivo foi desmantelar a organização criminosa voltada à prática de roubos nas modalidades “domínio de cidade” e “novo cangaço”. Esses crimes violentos contra o patrimônio se caracterizam pelo planejamento e execução de roubos que causam um verdadeiro terror social.
A investigação teve início a partir de informações provenientes do ataque a Confresa.
À época, parte dos criminosos envolvidos no ataque foi presa ou morta em confronto com as forças de segurança pública. Um deles morava em São Paulo e integrava uma organização criminosa.
Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque, Buri (SP), Xique-Xique (BA), Timon (MA) e Corrente (PI).
O bloqueio e o sequestro de bens estão estimados em até R$ 4 milhões.
A Operação Baal, contou com o paio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) de São Pulo. Além do apoio operacional de equipes da Rota, da 10ª Companhia de Força Tática e do 10º Baep da Polícia Militar do Estado de São Paulo.