PP “rompe” com Wellington e fecha com Mauro Mendes ao Governo

Folhamax

O PP é mais um a deixar a base do senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Wellington Fagundes (PR). O destino é a coligação de Mauro Mendes (DEM), que recentemente contou com a adesão de outro ex-aliado do senador, o MDB.

Com isso, a então pré-candidata ao Senado pelo PP, Margareth Buzetti, será indicada para ser a primeira suplente de Jayme Campos (DEM). A montagem das chapas proporcionais para a Assembleia e Câmara Federal também favoreceria os projetos do PP.

O PP já vinha dando sinais de que poderia deixar o arco de alianças de Wellington Fagundes. O partido havia dado um prazo para que Wellington Fagundes mostrasse a viabilidade de sua campanha até esta noite.

No entanto, o senador sequer foi a uma reunião do Progressistas a qual havia sido convidado, mandando apenas um dos seus filhos e o ex-vereador Ananias Filho, que tem coordenado sua pré-campanha. A situação teria irritado os dirigentes do partido, que já vinham conversando preliminarmente com o DEM.

SINAIS

Na manhã de hoje, o presidente estadual do PP e deputado federal Ezequiel Fonseca havia dito que o partido caminharia junto com Wellington Fagundes. No entanto, o parlamentar tinha sinalizado que a situação poderia mudar, dependendo do desenrolar dos diálogos.

“Estamos trabalhando junto com Wellington Fagundes, olhando e analisando cada momento. Antes do dia cinco nós fechamos essas conjecturas. O tempo pode mudar também, as coisas são difíceis, nós temos que assegurar o grupo que está conosco desde o começo, muitos já foram e já voltaram”, afirmou Ezequiel.

Outro fator que foi analisado por Ezequiel e que poderia afastar o PP do projeto de Wellington Fagundes eram as disputas para a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados. Ele destacou que o PP tem como meta eleger três representantes na Assembleia Legislativa e dois para a Câmara Federal.

“O Progressista tem como candidatos a deputado federal eu e o Neri Gueller e temos também os pré-candidatos a estaduais e federais. Vamos chegar no dia 05 com tudo já definido sobre de que forma iremos tocar a campanha”, apontou.

MAIS PERDAS

Além do PP, o senador Wellington Fagundes pode não ter o apoio do PT, com quem vinha conversando e poderia até indicar o vice na chapa. Todavia, a base do partido defende a candidatura da professora da Unemat, Edna Sampaio.

O republicano ainda tem em seu arco de alianças o PC do B e o PRB, que devem indicar os candidatos ao Senado: a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder, e o deputado federal Adilton Sachetti (PRB).