Justiça revoga autorização para médico trabalhar fora da prisão

A Justiça acolheu requerimento do Ministério Público Estadual e determinou a revogação da autorização de trabalho externo ao médico Fernando Veríssimo de Carvalho, condenado por matar a namorada Beatriz Nuala Soares Milano em 2018, em Rondonópolis.

 

Ele foi condenado a 31 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado, pela prática de homicídio qualificado e aborto sem consentimento, já que a namorada estava grávida.

 

O réu estava trabalhando na área de medicina, junto à Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder), no bairro Vila São José.

No pedido de revogação, o promotor de Justiça Reinaldo Antonio Vessani Filho apresentou vários questionamentos em relação à autorização que havia sido concedida ao réu.

 

Conforme o MPE, no período em que esteve exercendo atividades na Coder o réu realizou 33 saídas sem autorização. Foram apresentados ainda outros deslocamentos irregulares entre janeiro e fevereiro deste ano.

Conforme pedido do MPE, a Justiça determinou a oitiva do reeducando, que deve ocorrer de forma virtual no dia 29 de agosto, com a presença da defesa, para análise da aplicação de falta grave, ou não, devido aos diversos descumprimentos comprovados das condições do trabalho externo.

Para que o recuperando não deixe de trabalhar e possa remir sua pena, a magistrada determinou à direção da unidade prisional para que informe quanto a possibilidade do trabalho interno do recuperando Fernando Veríssimo de Carvalho, no setor de saúde da Penitenciária Mata Grande.



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