Morte de dentista, caso Zampieri e execução em VG foram destaques
A notícia sobre a morte do cirurgião dentista João Victor Pereira de Souza, aos 29 anos, em decorrência de uma pneumonia por suposto uso de cigarro eletrônico, reacendeu o debate acerca dessa nova era do tabagismo.
João Victor estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Helena. Ele trabalhava em uma clínica em Cuiabá, e produzia conteúdo profissional para as redes sociais, onde acumulava mais de 15 mil seguidores.
Ao MidiaNews, o irmão de João, Pedro Gustavo Pereira de Souza, disse que a família se preocupava com o vício do dentista. Apesar da hipótese, ainda não há confirmação de que a morte tenha ocorrido por esse motivo.
Já no Judiciário, o caso do desembargador do Tribunal de Justiça, Sebastião de Moraes Filho, que foi afastado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) após supostas provas de que ele oferecia vantagens ilícitas ao advogado Roberto Zampieri, assassinado a tiros no ano passado, teve novos desdobramentos.
Conforme o CNJ, em uma conversa pelo WhatsApp, no dia 15 de outubro do ano passado, o advogado teria enviado ao desembargador Sebastião uma foto contendo o que seriam duas barras de ouro.
De acordo com o conselho, os elementos de prova foram extraídos, exclusivamente, dos diálogos entre o advogado e o desembargador, e “por si só sugerem, fortemente, um cenário de gravíssimo comprometimento da imparcialidade, integridade e independência do magistrado”.
Na editoria de Polícia, o assassinato da assistente administrativa Jusiley Borges Pinto, que foi encontrada morta na quarta-feira (21), no porta-malas de seu carro abandonado na Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande, teve grande destaque.
Isso porque foi descoberto que Jusiley era ré por integrar uma facção criminosa e lavagem de dinheiro. Segundo o MPE (Ministério Público do Estado), ela era responsável por fazer pagamentos de propriedades de Thaisa Souza de Almeida Silva Rabelo, esposa de Sandro da Silva Rabelo, o “Sandro Louco”, líder da principal organização criminosa no Estado.
Além desses casos, também tiveram grande repercussão a eleição da nova desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o indiciamento do filho de um ex-desembargador por tentativa de homicídio, a denúncia do MP contra o professor que matou um gato, doações de campanha e queimadas.
Confira os destaques da semana:
Morte de dentista
Internado há dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Santa Helena, o cirurgião dentista João Victor Pereira de Souza, não resistiu a uma infecção por pneumonia e morreu na madrugada de quarta-feira (21).
Uma das hipóteses levantadas é que João possa ter tido um agravamento pulmonar em decorrência do uso de cigarro eletrônico. Ele era natural de São José dos Quatro Marcos (308 km a oeste de Cuiabá), e compartilhava sua rotina profissional com 15 mil seguidores no Instagram.
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Conversa entre desembargador e Zampieri
No último domingo (18), o MidiaNews revelou que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) descobriu uma conversa entre o desembargador do Tribunal de Justiça, Sebastião de Moraes Filho e o advogado Roberto Zampieri, na qual eles negociavam barras de ouro.
Sebastião foi afastado no início do mês, assim como o desembargador João Ferreira Filho, por suspeita de oferecerem vantagens indevidas ao advogado, que foi assassinado em dezembro passado, em Cuiabá.
Conforme o CNJ, a conversa entre Sebastião e Zampieri, pelo WhatsApp, ocorreu no dia 15 de outubro do ano passado.
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Ré por integrar facção
O corpo da assistente administrativa Jusiley Borges Pinto, de 46 anos, foi encontrado no porta-malas de seu carro, na madrugada de quarta-feira (21). O veículo estava abandonado na Rodovia dos Imigrantes, em Várzea Grande.
Segundo familiares relataram à Polícia, Jusiley estava desaparecida desde às 16h de terça-feira (20). Na ocasião, ela teria saído de casa em um Nissan Kicks branco e informado à companheira que iria para Várzea Grande.
Jusiley, que foi presa em março de 2023 pela GCCO (Gerência de Combate ao Crime Organizado), respondia na Justiça por integrar uma facção criminosa e lavagem de dinheiro. No documento, o Ministério Público Estadual afirmou que ela era próxima da esposa de “Sandro Louco”, líder de uma organização criminosa.
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Nova desembargadora do TJ
A magistrada Anglizey Solivan de Oliveira foi eleita a nova desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na última segunda-feira (12). Ela tomou posse na terça-feira (20).
Anglizey ocupará, por categoria de merecimento, a vaga do desembargador Luiz Carlos da Costa, que morreu no último dia 10 de maio. Ela concorreu com outras 15 juízas.
Nos critérios, os magistrados levam em consideração informações sobre a produtividade, presteza no exercício das funções, aperfeiçoamento técnico e a adequação da conduta ao Código de Ética da Magistratura.
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Briga em hot dog
Em primeira mão, o MidiaNews divulgou o indiciamento de Pedro Augusto de Barros Stábile, filho do ex-desembargador Evandro Stábile, pelo crime de tentativa de homicídio contra Emanuel Campos Ugolini, um conhecido seu, no final do ano passado, em Cuiabá.
O caso ocorreu na madrugada de 22 de dezembro em uma lanchonete de cachorro-quente no Bairro Duque de Caxias, e foi registrado por uma câmera de segurança.
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Denúncia de reitor
O Ministério Público Estadual denunciou, na quarta-feira (21), o professor aposentado e ex-vice-reitor da UFMT, Elias Alves de Andrade, por maus-tratos e morte de uma gata. Além da condenação foi requerida a reparação cível dos danos ambientais causados à coletividade, bem como dano moral ambiental coletivo no valor de R$ 300 mil.
O crime aconteceu no dia 15 de julho deste ano, no Bairro Jardim Califórnia, em Cuiabá, onde Elias reside, e foi flagrado por câmeras de segurança. Nas imagens, é possível ver o ex-reitor atirando um machado contra a gata de uma vizinha.
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Doações milionárias
Com o início das campanhas à Prefeitura de Cuiabá, vários políticos começaram a receber e também a fazer doações para a disputa. Conforme o DivulgaCand, Abílio Brunini (PL) fez uma doação de R$ 1 mil para ajudar a custear a sua própria campanha eleitoral.
Já Eduardo Botelho (União) recebeu R$ 5 milhões do União Brasil, e o PT (Partidos dos Trabalhadores) doou R$ R$ 654,5 mil à campanha do candidato Lúdio Cabral.
As doações são referentes ao fundo especial, o chamado Fundo Partidário. O limite de gastos para o primeiro turno da campanha eleitoral para prefeito de Cuiabá é de R$ 13,3 milhões, e para o segundo turno R$ 5,3 milhões.
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Queimadas em Cuiabá
A crise das queimadas chegou de vez em Cuiabá nesta semana e deixou o ar na Capital extremamente cinza e poluído. Um incêndio de grandes proporções atingiu uma vegetação seca próxima a antiga estrada velha da Guia, perto do Distrito do Sucuri, na quarta-feira (21).
Já na manhã de quinta-feira (22), uma outra área de mata, ao lado da Avenida do CPA, também foi tomada pelo fogo e uma fumaça que encobriu parte da pista, atrapalhando a visão dos motoristas.
Ainda na quinta, uma forte queimada atingiu a vegetação do Morro da Luz, na região central de Cuiabá, e deixou em alerta moradores e comerciantes da região. Foram quase duas horas de combate para extinguir as chamas.
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