Polícia Militar prende homem que provocou incêndio em área próxima a Área de Preservação
Um homem foi preso pela Polícia Militar depois de provocar um incêndio em um terreno baldio, em Tangará da Serra, na noite desta terça-feira (17.09).
O suspeito, de 45 anos, foi detido em flagrante. Com ele, foram apreendidos os materiais utilizados para causarem o fogo.
Conforme o boletim de ocorrência, as equipes do 19º Batalhão receberam denúncias sobre um homem que estaria com um galão de combustível causando um incêndio, em um terreno abandonado próximo a uma área de preservação permanente no bairro Jardim San Diego.
No local, os militares constataram a presença das chamas e viram populares tentando apagar o fogo. As testemunhas informaram que o suspeito teria fugido em direção a uma igreja, que fica em região próxima.
Os policiais foram ao endereço indicado e encontraram o suspeito, que estava escondido debaixo de uma cama. No mesmo cômodo, os policiais encontraram um isqueiro e um galão de 5 litros de combustível.
O suspeito foi informado sobre o crime ambiental e foi conduzido para a Delegacia da cidade para registro da ocorrência e demais providências.
Mais prisões
Ainda nesta semana, na noite de domingo (15), três homens foram presos em flagrante por provocarem incêndio criminoso em uma região de mata, em Tangará da Serra. Os suspeitos estavam causando queimadas em diversos pontos de uma área de mata, próximo a ponte do rio Sepotuba.
Crime ambiental
Causar incêndio e expor a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem a perigo é crime previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 250, podendo levar à prisão entre 3 a 6 anos.
Além disso, as queimadas em áreas urbanas não são permitidas, sendo passíveis de multa e apreensão do responsável. Em áreas rurais, o período proibitivo estende-se até o dia 30 de novembro deste ano, de acordo com decreto do Governo do Estado.
Disque-denúncia
A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.