Perícia encontra provas contra eletricista que matou universitária

Gazeta Digital

A perícia realizada pelos investigadores da Divisão de Homicídios em parceria com a polícia técnica da Polícia Nacional do Paraguai encontrou provas que confirmam a acusação contra Cristopher Andrés Romero Irala, 27, apontado como o principal suspeito de ter matado a estudante de medicina mato-grossense, Erika de Lima Corte, 29.

O caso foi registrado na madrugada do dia 20 de agosto, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Conforme informações preliminares, foram encontrados fluídos biológicos dentro do carro do eletricista.

O carro foi apreendido no dia 22 deste mês, no mesmo dia em que o acusado foi preso em Concepción, a 220 km de Pedro Juan Cabellero, cidade onde o assassinato ocorreu. A prisão foi realizada após a polícia receber informação de que o criminoso estava na casa do irmão.

Após os detalhes, os policiais montaram uma vigilância com o setor de inteligência e encontraram o homem em um Toyota modelo Corsa. Na casa do pai do suspeito também foram apreendidos um par de sapatos, um short jeans curto “com presumidamente gostas de sangue e uma camisa que ele pode ter usado no do crime”, segundo o promotor Marco Antônio Vilhalba.

Todas as provas coletas foram encaminhadas para o laboratório forense analisar. O corpo da estudante, encontrada numa casa no bairro Mariscal Estigarribia, estava coberto por pano e com sinais de tortura.

As manchas de sangue avaliadas pela perícia indicam que o corpo possivelmente foi arrastado por todos os cômodos da casa. Porém, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi finalizado.

Na residência, o corpo da jovem apresentava duas perfurações profundas e ao menos 15 cortes pequenos. A mulher vestia camiseta, calça e uma roupa íntima estava ao lado do corpo.

A vítima é filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia (512 Km ao sul de Cuiabá), Raniel Corte. Pedro Juan Caballero faz divisa com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

A cidade paraguaia tem 7 faculdades de medicina e é procurada por estudantes brasileiros por causa do custo menor dos cursos.