Juíza mantém prisão e manda mãe, filho e mais um a júri popular

A Justiça determinou que os réus Jocilene Barreiro, seu filho Wanderley Barreiro da Silva e Silvio Júnior Peixoto sejam submetidos a júri popular pelo assassinato do empresário Gersino Rosa dos Santos e do vendedor Cleiton de Oliveira de Souza Paulino. O crime ocorreu no Shopping Popular, em Cuiabá, em novembro do ano passado.

A fixação de medidas cautelares diversas da prisão não se mostrará suficiente e eficiente

 

A decisão é assinada pela juíza Anna Paula Gomes de Freitas, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta quinta-feira (17). A data do julgamento ainda não foi definida.

 

Na decisão, a magistrada manteve a prisão preventiva  dos réus para assegurar a aplicação da lei penal.

 

“Haja vista que após a suposta prática do delito os acusados empreenderam fuga do distrito da culpa (onde sequer possuem residência ou qualquer outro vínculo) para outros Estados da federação, sendo necessário intenso trabalho investigativo, além de mobilização de recursos e logísticas por parte dos agentes da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, para a localização e posterior cumprimento dos mandados de prisão preventiva dos réus, as quais foram realizadas nos estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais”, escreveu a magistrada.

 

“Por esse motivo, acredito que a fixação de medidas cautelares diversas da prisão não se mostrará suficiente e eficiente para o acautelamento da ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal”, acrescentou.

 

De acordo com as investigações, mãe e filho teriam contratado, por R$10 mil, os serviços de Sílvio Peixoto para matar Gersino, por vingança. Na ação, Cleiton foi morto em outra banca por acidente. 

 

Os acusados acreditavam que Gersino seria o responsável pela morte de Girlei Silva da Silva, de 31 anos, conhecido pelo apelido de “Maranhão”, filho e irmão de Jocilene e Wanderley. 

 

Reprodução

Gersino Rosa dos Santos

O empresário Gersino Rosa dos Santos

O caso ocorreu no dia 9 de novembro no bairro Santa Laura, em Cuiabá, apenas duas semanas antes do crime do Shopping Popular. 

 

O crime

 

O crime foi filmado por uma câmera de segurança do Shopping Popular. 

  

Pelas imagens, divulgadas na época, é possível ver o assassino observando Gersino, que estava conversando em um dos corredores do centro de compras.

 

Ele anda pelas galerias tentando despistar, mas logo volta e efetua o disparo. Em seguida, foge correndo.

 

Segundo a Polícia Civil, o projétil disparado transpassou e atingiu Cleiton, que era funcionário de outra banca e estava à frente de Gersino.

 

As duas vítimas morreram ainda no interior do shopping.

 



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