Polícia indicia segurança que estuprou criança dentro do Estação
A Polícia Civil concluiu nesta quinta-feira (9) o inquérito que apurou o estupro cometido por um segurança do Shopping Estação contra uma criança de 9 anos no interior do centro de compras.
A investigação foi conduzida por policiais da Delegacia Especializada de Defesa dos Diretos da Criança e do Adolescente (Deddica).
Os delegados Clayton Queiroz e César Henrique indiciaram o homem de 19 anos pelo crime de estupro de vulnerável. Ele foi preso em flagrante na ocasião.
O crime ocorreu na tarde de 1º de janeiro, quando o menor estava com a mãe e avó na praça de alimentação do shopping e disse que iria ao banheiro, ocasião em que o segurança abordou o menino, dentro do banheiro, perguntando se ele gostaria de aprender “coisas de polícia” e ainda lhe ofereceu um presente.
Em seguida, o abusador levou o menor para uma escadaria do shopping, onde simulou uma “revista policial” e depois o levou para o banheiro PCD, onde deu continuidade ao abuso.
Preocupada com a demora do neto, a avó do menino foi até o banheiro, onde chamou pelo nome da criança. Na ocasião, o suspeito pediu para que o menino ficasse quieto até que ela fosse embora, porém a vítima saiu do banheiro, enquanto o funcionário se escondeu atrás da porta.
O menino relatou os fatos para a mãe, que imediatamente acionou a Polícia Militar e foi até o serviço de atendimento ao cliente do shopping. O suspeito foi detido ainda no estabelecimento e encaminhado pelos policiais militares até o Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Cuiabá, onde foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável.
Interrogado, o suspeito negou todos os fatos, porém por meio de oitivas de testemunhas e das análises das câmeras de segurança do shopping foi possível confirmar a autoria dos fatos e a versão apresentada pelas vítimas e testemunhas.
Com a conclusão das investigações, o inquérito policial foi remetido à Justiça com o indiciamento do investigado pelo crime de estupro de vulnerável. O investigado permanece preso desde o dia dos fatos, por decisão do Poder Judiciário de Mato Grosso.